O ano ainda não encerrou mas é o principal em número de novas usinas para captação de energia solar em Venâncio Aires. Em sete anos, 2021 já conta com 489 novas unidades geradoras, fazendo deste o principal da série histórica iniciada em 2014 com início da implantação deste tipo de tecnologia. O aumento nas contas de energia tem estimulado o uso das usinas para obtenção de crédito junto às concessionárias de energia.
Atualmente Venâncio Aires possui 11.810,83 kW de potência instalada. Ao longo de todo 2020 Venâncio Aires havia implantado 334 novas usinas fotovoltaicas, até então era o melhor resultado no município.
Entre as classes de consumo, a residencial é onde estão o maior número de micro usinas, com 935 unidades. Na sequência aparece o setor comercial, com 179 usinas instaladas. A classe rural contabiliza 147 unidades geradoras, e 27 no setor industrial. Uma usina está no poder público local. No total são 1.289 unidades de geração a partir da radiação solar em funcionamento na Capital do Chimarrão.
DESTAQUE
Venâncio Aires está em cenário de destaque entre os municípios gaúchos com maior número de usinas geradoras. Ocupa a 11º posição do ranking. Na liderança está Caxias do Sul com 2.467 unidades geradoras e 32.161,05 kW de potência instalada. Santa Cruz do Sul ocupa a quarta posição em número de unidades, com 2.205 instaladas. Já em potência geradora, a cidade está em segunda colocação no estado, com 21.958,01 kW.
TENDÊNCIA
A geração de energia solar deve chegar a 18 TWh em 2021 no Brasil, um aumento de 67% com relação aos 10,7 TWh verificados em 2020. Desse montante, a geração solar distribuída terá o maior crescimento, próximo de 125%, gerando 10,8 TWh em 2021, contra 4,8 TWh em 2020.
Segundo a Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica, foram cerca de R$ 57,2 bilhões em novos investimentos até metade de outubro, R$ 15,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 330 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 12,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Segundo a entidade, o avanço da energia solar no Brasil, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.