Em 2002, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu a data de 12 de junho como o Dia Mundial da Luta Contra o Trabalho Infantil. Segundo a ONU, um terço das crianças que trabalham estão completamente fora do sistema educacional e aquelas que vão à escola possuem baixa performance, limitando suas chances de serem bem-sucedidas no futuro.
Ciente disso e comprometida a mudar essa realidade, a Japan Tobacco International (JTI) amplia o programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação (ARISE), cujo foco é prevenir e eliminar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco. O projeto está presente no Rio Grande do Sul há nove anos e agora expande sua atuação para mais seis municípios no Estado, chegando a um total de dez localidades, incluindo Venâncio Aires.
“Muitos fatores levam crianças e adolescentes ao trabalho infantil, desde a falta de escolas até dificuldades financeiras, passando inclusive por tradições familiares,” explica Marinês Kittel, supervisora de Projetos Sociais da JTI Brasil. “Em muitas famílias ainda existe a percepção de que trabalhar é bom para a criança, pois desenvolve o caráter. Nós procuramos, com muita sensibilidade, conscientizar os pais de que frequentar a escola e investir em educação é o que vai capacitar seus filhos para serem mais felizes, saudáveis e bem-sucedidos na profissão”, afirma.
Até o momento, o ARISE já beneficiou mais de 4 mil crianças e adolescentes em diferentes iniciativas que passam pelas oficinas e cursos no turno inverso nas escolas parceiras, apoio às redes de proteção da criança e adolescente, implementação e monitoramento dos planos municipais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, capacitação de mães, organização de agroindústria para agricultoras lideranças femininas, programa de Aprendizagem Rural, entre outras ações.
De acordo com a JTI, o trabalho continuará voltado a uma das metas da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que visa erradicar qualquer tipo de trabalho infantil até 2025.
Além disso, a empresa conta com uma política de Práticas Trabalhistas na Agricultura (Agricultural Labor Practices – ALP) que define os requerimentos mínimos que seus produtores de tabaco devem adotar para prevenir e eliminar o trabalho infantil, além de proteger os direitos dos trabalhadores e aplicar medidas de segurança e proteção nas lavouras. A execução da política é checada pelos técnicos de Agronomia, que visitam os produtores várias vezes ao ano.
A JTI também compartilha da visão da OIT, do UNICEF e do Banco Mundial de que a única forma de se obter uma solução permanente para a questão do trabalho infantil é por meio de cooperação e esforços integrados de todas as partes interessadas, incluindo governos, ONGs, organizações internacionais, setor privado e comunidades.
CRÉDITO: AI JTI