Em meio ao alerta do Instituto Butantan de que todo o volume de insumos recebidos da China para a produção da Coronavac será utilizado até a próxima sexta-feira, com risco de suspensão da manufatura de vacinas, o governo do Rio Grande do Sul informou nesta sexta-feira que o Estado precisa de 232.090 doses deste imunizante para completar o calendário vacinal de quem recebeu a primeira injeção em março.
São 8.690 para idosos que receberam doses da remessa distribuída no dia 20 de março. Também há necessidade de 223.400 doses para aqueles inoculados com a D1 da remessa distribuída no dia 26 de março. Além disso, no dia 30 de abril venceu o intervalo de 28 dias de mais 200.840 doses distribuídas no dia 2 de abril. Por conta desse cenário, a média diária de aplicações iniciais caiu no Estado: em março, ela era de 32,6 mil, enquanto em abril o número baixou para 26,8 mil.
Em Venâncio Aires mais de 1,5 mil pessoas aguardam para realizara a complementação da vacinação contra a Covid-19. A aplicação foi suspensa após o término dos imunizantes fabricados pelo Butantan.
Conforme dados do painel de vacinação do governo gaúcho, 1.018.546 pessoas já receberam a segunda dose da Coronavac ou da Astrazeneca/Oxford, totalizando 19,4% dos grupos prioritários. Outras 2.419.154 tiveram apenas a injeção inicial – o valor inclui o imunizante da Pfizer/BioNTech, que começou a integrar o Programa Nacional de Imunização nesta semana.
Um lote com 63,6 mil doses da vacina Coronavac deve chegar ao RS no sábado. A previsão é de que o avião pouse em Porto Alegre às 6h05min com os imunizantes contra a Covid-19. A quantidade deverá ser inteiramente destinada à aplicação de segunda dose, que já sofre atraso superior a uma semana para diversas pessoas no Estado.
Com informações do Correio do Povo