A colheita de noz-pecã deve registrar números recordes de produção em 2021. Em Venâncio Aires devem ser colhidas 12,5 toneladas, segundo projeções do escritório local da Emater/Ascar-RS. O volume é quase o dobro da safra de 2020, quando a colheita alcançou 6,91 toneladas. Atualmente são destinados para produção comercial cerca de 30 hectares, que concentram 3,2 mil nogueiras.
O clima favorável para a produção de frutas nesta safra é apontado como o motivador para números animadores na colheita. Conforme o engenheiro agrônomo e chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin, o cultivo de noz-pecã em Venâncio Aires vem registrando crescimento. “Há uma demanda de mercado. A produção em Venâncio é recente, a maior parte das árvores possui cerca de oito anos. O cultivo deve ganhar espaço nos próximos anos,” destaca.
Há cinco anos, segundo relatório da entidade, o melhor em colheita ocorreu em 2017, quando foram colhidos 9 toneladas no município. O Rio Grande do Sul possui 8 mil hectares destinados ao cultivo, a previsão é de que a safra 2021 alcance 4,5 mil toneladas, um recorde no Estado. O volume é 500 toneladas maior do que a marca histórica alcançada em 2019.
Cachoeira do Sul é o maior produtor de noz-pecã no Brasil, com mais de mil hectares plantados e onde está localizado o maior pomar privado da América Latina, com 700 hectares.
O presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, durante o evento de abertura da colheita da noz, lembrou que este é um ano especial para a agricultura gaúcha, em que várias culturas deverão ter safra recorde, como soja e noz-pecã. “Este será um ano importante para a agricultura no Rio Grande do Sul. Com uma excelente produção, a agricultura irrigará a nossa economia, dando condições de desenvolvimento ao tripé de sustentabilidade que são os setores econômico, social e ambiental”, destacou Sandri.
FOTO: Divulgação/Embrapa