A expectativa para as contratações na atual safra de tabaco nas indústrias é de manutenção no volume de contratos registrados no último período. Porém, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Fumo e Alimentação, projeta ampliação do tempo destes contratos.
Tradicionalmente o período de safra encerra, em maior nível, entre maio e junho. A projeção é de processamento de tabaco de forma estendida, encerrando entre julho e agosto.
Em média, por safra, são contratados quatro mil trabalhadores temporários, para o processamento do tabaco. “Projetamos a manutenção destes postos de trabalho, a partir de conversas com as indústrias. Já temos um bom ritmo de contratações em janeiro, mas a tendência é de ampliação na duração dos contratos,” destaca o presidente do Stifumo, Rogério Siqueira.
O sindicato projeta aquecimento nas contratações entre fevereiro e março. “A projeção é de aumento no ritmo dos contratos nos próximos dois meses. Com o dólar alto, as exportações devem garantir maiores vendas, gerando maior tempo nos contratos,” explica o administrador do sindicato, Ricardo Sehn.
PANDEMIA
Apesar dos protocolos de saúde, em função da pandemia, as empresas fumageiras indicam a manutenção dos postos de trabalho na atual safra. “Nos nossos contatos as empresas confirmam o mesmo volume de contratos, porém, com adaptações em função da pandemia. As empresas confirmam que estão adotando protocolos rigorosos para garantir os contratos de safristas com mais de 60 anos,” afirma Siqueira.
REGIÃO
Na região, há expectativa de crescimento nas contratações de safristas. Em Santa Cruz do Sul as empresas movimentam 6,5 mil no período de safra. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) projeta aumento entre 8% e 10% nas contratações.