O governo do Rio Grande do Sul publicou novo decreto, que libera a realização de eventos corporativos de maior porte, além de eventos sociais e culturais em teatros, auditórios e casas de espetáculos, com público sentado. A permissão ocorre mediante aplicação de um novo protocolo de controle sanitário. A Prefeitura de Venâncio Aires avalia possíveis alterações no documento municipal, como forma de adequação.
Apesar da liberação em âmbito municipal, a coordenadora técnica da Secretaria da Fazenda e fiscal de posturas Daniele Mohr, as novas permissões ainda não se enquadram nos eventos locais, como festas em sociedades e associações, além dos bailes em salões de festas.
“Estas permissões englobam eventos com plateia, em shows e teatros. Não enquadraria a demanda local, de bailes e festas. Estas ainda não estão previstas nas liberações e protocolos do Governo do Estado. Mas faremos avaliação das atualizações,” destaca.
DECRETO ESTADUAL
Pelo decreto estadual, os locais deverão funcionar com o público sentado e obedecendo regras de distanciamento. O texto também inclui parques temáticos, aquáticos, de diversão e aventura entre as atividades permitidas.
No caso dos cinemas, está permitido o funcionamento com 30% do público e distância de um metro entre as poltronas.
A autorização para o consumo de alimentos e bebidas pode variar, conforme as recomendações sanitárias. Já para os teatros, casas de shows, circos e casas de espetáculos, os eventos estão liberados em ambientes abertos ou fechados com o público exclusivamente sentado. A lotação também deve ser de 30% da capacidade.
De acordo com o governo do Estado, as liberações ocorrem em decorrência da melhora de indicadores utilizados para o cálculo nas bandeiras do modelo de distanciamento controlado. O número de novos registros semanais de hospitalizações por Covid-19 teve redução de 29%, de 840 casos para 598 nas últimas duas semanas.
“Em conversa inicial com representantes dos setores de eventos em Venâncio, já foi relatado que a retomada com os protocolos não seria viável pelos custos operacionais. Vamos discutir estas alterações de forma conjunta,” explica Daniele.