Além de cumprir as exigências dos decretos estaduais e municipais, algumas organizações estão se revelando mais colaborativas, prestativas e com mais cuidado com o outro em tempos de crise. É o caso da Japan Tobacco International (JTI), que – nas unidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – vem adotando inciativas além das obrigatórias e, inclusive, viabilizando ideias vindas dos colaboradores.
Antes de o decreto da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, em 5 de abril, determinar a medição de temperatura de colaboradores de indústrias, a empresa já tinha adotado essa prática. “A medição de temperatura já era de rotina desde 30 de março, depois de adquirirmos termômetros de infravermelho sem contato na entrada e na saída dos colaboradores”, explica Coretti Junior, gerente da área Ambiental, Saúde e Segurança (EHS).
Para evitar aglomerações nesse processo de medição, assim que desembarcam dos ônibus fretados, os colaboradores se posicionam em fila (com distância entre as pessoas, conforme sinalizado no chão) e aguardam a sua vez de medir a temperatura. “O procedimento também vale para terceiros e fornecedores críticos à continuidade do negócio e que, por isso, se dirigem às unidades”, complementa Coretti.
O acesso às portarias e às áreas internas da empresa e o registro de ponto dos trabalhadores vão mudar a partir de 30 de abril visando evitar a proliferação do novo coronavírus e atender ao decreto municipal. O leitor biométrico, que exige que o usuário pressione a sua digital no leitor, foi desativado e será substituído por crachá com sistema SmartCard. Assim, bastará o colaborador aproximar o crachá do leitor, sem necessidade de contato humano.
Boas ideias
O time de gestão de crise da JTI também se dedicou a evitar as aglomerações durante o transporte fretado dos colaboradores. A empresa aumentou a frota de veículos para cumprir os trajetos já existentes e, assim, garantir que a lotação máxima seja de 50% da capacidade de cada veículo, assegurando o distanciamento seguro entre os colaboradores.
Máscaras de proteção serão entregues a partir do dia 30 de abril aos 1300 colaboradores das unidades de compra e processamento de tabaco e fabricação de cigarros e serão de uso obrigatório durante todo o turno de trabalho, incluindo o período de deslocamento. Esse equipamento de proteção individual (EPI) será acompanhado de instruções sobre como usar e como lavar – incluindo o uso do detergente, que será entregue junto e sacos plásticos a vácuo para proteção.
Em locais onde o espaçamento não chega a 2 metros de distância, além dos EPIs obrigatórios, colaboradores deram a ideia de instalar barreiras físicas como biombos de metal. “Com essas medidas, a JTI entende que está preservando a saúde e a segurança dos seus colaboradores, pois segue comprometida com um rigoroso protocolo de prevenção à COVID-19 e de atendimento às regras trazidas pelos decretos vigentes”, encerra Coretti.
Sazonais que fazem parte do grupo de risco terão fim do contrato antecipado
A JTI anunciou aos seus colaboradores sazonais do grupo de risco (cerca de 70 pessoas maiores de 60 anos com ou sem patologias crônicas e menores de 60 anos com patologias crônicas), que o término do contrato deles, que seria no segundo semestre, será antecipado.
Mas, novamente dando um passo à frente, a empresa procederá com todos os encargos trabalhistas em função da decisão e mais: concederá algumas gratificações.
-
Gratificação extra com todo o valor líquido que o colaborador receberia ao final da safra.
-
Abono de todas as horas lançadas em Banco de Horas.
-
Gratificação extra com todo o valor do Ticket Alimentação que o colaborador receberia até o final da safra.
“A medida que tomamos visa ao bem-estar dessas pessoas nesse momento crítico em que eles são mais suscetíveis à COVID-19. A antecipação do fim de contrato não impacta o retorno na Safra 2021. Nosso desejo é que eles fiquem em casa e fiquem bem para estarem conosco na próxima safra”, defende Paulo Saath, líder das Operações de Tabaco no Brasil.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.
CRÉDITO: AI JTI Brasil