A produção mundial de tabaco reduziu em 1,5% na última safra. Em 2018, o volume global foi de 5,193 milhões de toneladas contra 5,273 milhões de toneladas em 2017. Os números foram divulgados pela Associação Internacional de Produtores de Tabaco (ITGA – sigla em inglês) durante assembleia anual realizada de 03 a 05 de novembro, na República Dominicana.
De acordo com o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a oscilação depende do clima. “Como acontece no Brasil, e particularmente cada país tem esse problema, em nível mundial não fica diferente a soma do tabaco”, explica. Já para 2019, a estimativa é de ter um aumento de 0,3%. A variedade Virgínia é a maior com 70% da produção mundial e em segundo o Burley com 11%.
REDUÇÃO
Werner afirma que é preciso reduzir o volume produzido mundialmente. “Em nível de produtores, o que nos preocupa é que ainda não conseguimos uma redução na produção mundial”. A China, disparada, é a maior produtora com 48% da produção global. Em segundo está o Brasil e a América do Sul com 18%, seguido de Ásia e Oceania com 15%, África e Oriente Médio com 11% e América do Norte e Europa e Leste Europeu estão empatados com 4% cada um.
Já em relação ao consumo de cigarros, o presidente da Afubra revela que houve uma redução na queda do consumo de 5,420 trilhões em 2016 para 5,310 trilhões em 2018. “Nos surpreendeu porque sempre vinha tendo uma queda em torno de 1,4%, a exemplo de 2016 para 2017. Mas o que aconteceu em 2018 é que caiu tão somente 0,7%. Então parece estar mais estagnado o percentual de queda do consumo de cigarro”. Os dados foram apresentados pelo órgão de pesquisa Euromonitor Internacional.
GESTÃO
Durante a assembleia da ITGA, o presidente da Afubra foi eleito como tesoureiro. Como presidente ficou o representante do Malawi, Abiel Maseche Kalima Banda, e como vice o representante da Argentina, José Aranda.