Talvez o projeto de lei mais importante votado neste ano na Câmara de Vereadores, não contou com grande público no plenário. Membros de entidades representativas e do Movimento Despertamos acompanharam a votação, que foi rápida e sem discussão.
O projeto de lei proposto pela Mesa Diretora para reajustar os subsídios dos políticos para os próximos quatro anos (2017/2020) era discutido com movimentos populares, além de lideranças partidárias. A proposta reduziu em 20% os salários para os cargos de prefeito, vice e secretários.
Assim, a partir de 2017 quem ocupar o cargo de prefeito receberá R$ 20.295,95 como subsídio mensal. O vice-prefeito terá salário de R$ 10.562,52 e os secretários municipais receberão R$ 9.039,24.
A proposta congelou os subsídios dos vereadores, nos próximos quatro anos, os parlamentares terão como subsídio R$ 6.420,26. A medida favorável aos membros do Legislativo Municipal foi criticada. “É fácil baixar o salário de todo mundo e não tocar nos nossos,” afirmou Eduardo Kappel (PP).
Apesar da importância da matéria, não houve manifestação dos demais parlamentares, fato questionado por alguns dos venâncio-airenses que acompanhavam a sessão, já que não justificaram os seus votos.
O projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores, com votos contrários de Eduardo Kappel e Jarbas da Rosa (PDT), que queriam a redução igual para os membros da Casa. Hélio Artus (PDT) não participou da votação por motivo de doença na família, assim como Helena da Rosa (PMDB) que está em viagem.