A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) esteve representada na audiência pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira, 8, em Brasília. Durante três minutos, o presidente da entidade, Gualter Baptista Júnior, defendeu o combate ao contrabando como meio de viabilizar a manutenção dos empregos na indústria.
“Considerando o número de empregos diretos – cerca de 40 mil trabalhadores na indústria do tabaco -, em todo o Brasil são 100 mil pessoas beneficiadas com estes postos de trabalho. A manutenção deles é muito importante”, disse o presidente da Fentifumo. Ele tratou do tema durante a audiência pública realizada pela Anvisa, em Brasília.
O presidente da Fentifumo destacou a importância do combate ao contrabando, questionando dados da agência. “Está se comemorando a redução do consumo de cigarro no Brasil, porém estes dados não são exatos. O consumo aumenta, especialmente dos produtos contrabandeados, os quais o governo não tem controle”, destaca.
De acordo com o presidente da federação, é necessário que o governo federal amplie a fiscalização para coibir o contrabando de cigarros no Brasil, ação vital para manutenção dos empregos na indústria legal. “Eu convido os participantes a conhecerem a família de um produtor de tabaco e de um trabalhador da indústria, para que entendam a importância da cadeia produtiva para a economia e para geração de empregos”, reforçou o presidente da Fentifumo.
A audiência da Anvisa ocorreu nesta quinta-feira, em Brasília, para discutir a liberação dos cigarros eletrônicos no Brasil. Assim como as demais entidades que defendem a cadeia produtiva do tabaco, a Fentifumo esteve representada no evento. Uma nova audiência pública deverá ser realizada no próximo dia 27, no Rio de Janeiro.