Com o corte de recursos que podem afetar os serviços do Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul), professores e representantes da instituição de ensino técnico foram à Câmara de Vereadores. Em nome da direção do educandário, Gelson Corrêa e Tânia Lisboa, apresentaram números e ações de desenvolvimento da escola. Os parlamentares encaminharão já na próxima semana uma moção de repúdio aos cortes feitos pelo Ministério da Educação e que irão atingir a manutenção do campus local e de todas as unidades do IFSul.
Na oportunidade, Tânia destacou a importância da instituição para o desenvolvimento da cidade. “É uma conquista da comunidade venâncio-airense e região o campus. Alia educação integral ao desenvolvimento do município. Levamos o nome de Venâncio Aires aos quatro cantos do Brasil. Já desenvolvemos mais de 200 projetos de extensão.”
O professor Corrêa, destacou números orçamentários aos vereadores, como forma de apontar as dificuldades projetadas já a partir do próximo mês. “Precisamos de apoio dos vereadores. O IFSUl está trabalhando no seu limite orçamentário. Buscamos uma moção para manifestar apoio ao IFSul, de todos os parlamentares.”
Deverão ser encaminhadas moções ao MEC e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) solicitando a revisão dos cortes dos serviços de educação.
O corte de recursos do campus de Venâncio Aires alcança R$ 360 mil do orçado no ano. No total, foram destinados para o custeio R$ 1,8 milhão. Entretanto, o percentual de redução é de 37,1%. O valor garante as operações da escola técnica até o mês de setembro, situação que se repete em todas as universidades federais no estado, e os demais campus do IFSul. O Ministério da Educação cortou R$ 2,5 bilhões do orçamento das instituições de ensino superior e técnicos federais. Só para o IFSul e suas 14 unidades instaladas no Rio Grande do Sul o valor total chega aos R$ 16 milhões.