Professores ligados ao Cpers/Sindicato rejeitaram a proposta do governo do Estado e decidiram continuar a greve do magistério estadual. A paralisação, que se iniciou em 13 de maio, já dura mais de 40 dias. A decisão foi acordada em assembleia geral no Gigantinho, em Porto Alegre, na tarde desta sexta-feira, 24.
Foram 730 votos pela continuação da greve e 691 pelo fim do movimento. A assembleia começou às 14h. A votação ocorreu em urnas, e a contagem dos votos levou mais de uma hora. O governo do Estado apresentou uma resposta à contraproposta que havia sido encaminhado pela categoria.
Porém, não foram aceitos pontos como:
- Secretaria Estadual da Educação (Seduc) iria revogar a criação de um grupo de trabalho que avaliaria a gratificação do difícil acesso;
- Pasta prometeu nomear professores sempre que necessário e a priorizar o pagamento da autonomia financeira das escolas;
- Promessa de repassar R$ 40 milhões, até o fim de junho, para obras em escolas.
- Seduc voltou a dizer que não tem como discutir reajuste salarial pelas dificuldades financeiras.
Sobre a situação do ponto dos grevistas, o governo propôs não descontar os dias parados se os professores cumprirem os dias letivos, por meio de um calendário de recuperação das aulas perdidas.
Foto: Divulgação/ CPERS