Novas ciclovias em debate no município após modernização da legislação

Olá Jornal
outubro22/ 2018

O uso de alternativas para mobilidade urbana começam a ganhar um novo olhar do poder público. Isso porque, uma nova legislação federal contemplar formas de incentivo para a criação e adequação das vias para o uso seguro dos ciclistas. Em Venâncio Aires a nova proposta poderá gerar novas linhas de transporte alternativo. Entretanto, atualmente a Prefeitura avalia a legislação e as formas de captação dos recursos direcionados para este tipo de medida.

Segundo a secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Jalila Bohm Heinemann, o momento é de avaliação das possibilidades e o formato das estruturas já existentes. “É uma legislação nova e pode resultar em medidas para melhorar o trânsito das cidades. Tudo passa a ser avaliado.”

Atualmente o município conta com duas ciclofaixas, uma na rua Armando Ruschel, no bairro Gressler, e outra na Salvador São Goulart entre o bairro Macedo e o Distrito Industrial. Entretanto, parte do comércio das vias, em especial no bairro Gressler, questionam a necessidade da área alternativa para ciclistas. “Estamos ouvindo sugestões e coletando alternativas. Entendemos as queixas, já que por um longo trajeto se perdeu vagas de estacionamento. Mas também garante mais seguranças aos pedestres e ciclistas em horário de pico,” destaca.

NOVO PROJETO
Há interesse do Município em elaborar uma nova ciclovia na Avenida Rupertti Filho, ligando a região Norte-Sul. A proposta ainda é inicial, mas poderá se enquadrar na nova legislação que busca estimular este tipo de investimento.

INVESTIMENTO
A legislação sancionada deve impulsionar a construção de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas. Também propõe aumentar a implantação de aluguéis de bicicletas a baixo custo em terminais de transporte coletivo, centros comerciais e locais de grande fluxo; a construção de bicicletários nos terminais de transporte; a instalação de paraciclos ao longo das vias e estacionamentos apropriados; e a realização de campanhas de incentivo ao uso da bicicleta.

Pelo texto em vigor, o programa receberá recursos da Cide-Combustíveis, com porcentual a ser definido em regulamento, de repasses dos governos federal, estadual e municipal, de doações de organismos de cooperação internacionais e nacionais, de empresas e até de pessoas físicas.

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