A 41ª Expointer, encerrada neste domingo, em Esteio, atingiu R$ 2,3 bilhões em faturamento, 13% a mais do que em 2017 e o melhor desempenho desde 2014, quando chegou a R$ 2,7 bilhões. A comercialização de máquinas e implementos agrícolas resultou em R$ 2,28 bilhões em intenções de negócio, alta de 18,8% sobre a última edição. De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein, os números confirmam que o produtor rural está confiante no futuro do país e que busca investimentos olhando para a necessidade global de produção de alimentos. “O produtor não se deixou levar pela crise circunstancial”, disse Klein.
As vendas de animais fecharam em R$ 10,26 milhões, 3,6% a menos que em 2017. O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, lembrou que o número é praticamente igual ao do ano passado e interrompe a rota de queda que os remates da feira vinham registrando desde 2015, quando o faturamento foi de R$ 15,5 milhões.” Os animais são o charme da Expointer. Mais importante que vender é se pensar na vitrine genética que é a feira”, avaliou.
Com o pavilhão com área duplicada em 2018, o maior crescimento percentual em vendas da Expointer foi o da agricultura familiar. O faturamento aumentou em 40%, saindo de R$ 2,85 milhões em 2017 para R$ 4 milhões neste ano. “A ampliação do pavilhão trouxe diversidade de produtos e possibilitou esse resultado”, destacou o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, segundo o qual foram atendidas todas as solicitações de participação na feira, que teve 285 expositores em 280 espaços, 87 expositores a mais do que em 2017. As vendas do artesanato também cresceram, chegando a R$ 1,27 milhão, 16% a mais que no ano passado.