A paralisação dos caminhoneiros ocorrida em maio provoca queda no setor tabacaleiro de 1,74%, a segunda maior redução industrial do Rio Grande do Sul. O setor industrial com maior retração no estado foi o alimentício com 3,16%. No acumulado de janeiro a redução é de 0,55% e em 12 meses foi positivo em 0,60%. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta semana.
Os produtos de maior influência na atividade do tabaco são fumo processado, que teve sinal negativo, e cigarros que manteve-se positivo. Na atividade alimentícia são as carnes e miudezas de aves congeladas, arroz descascado branqueado, rações para animais, carnes de suínos congeladas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, todas com sinal negativo.
A indústria gaúcha está entre as seis que tiveram maior redução no país, tendo Mato Grosso no topo do ranking com queda de 24,1%. Quatorze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Esse perfil generalizado de queda, que não ocorria desde dezembro de 2014, refletiu os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no Brasil.