Dados divulgados pelo escritório local da Emater/Ascar apontam para o crescimento de atividades agrícolas, além da produção de tabaco. Na última safra (2017/2018) o cultivo da planta no território venâncio-airense ocupou 2.880 hectares. Segundo o chefe da unidade local da entidade, Vicente Fin, as principais regiões produtoras estão nas localidades do Barro Vermelho (Travessa e Palanque) além da zona baixa do município. A produção no último período alcancou 18,5 toneladas por hectare, ou seja, 53.280 toneladas.
Aliado a produção agrícola, o município possui cinco agroindústrias em operação para o beneficiamento de aipim. Entretanto, Fin afirma que metade da produção é utilizada para alimentação animal. “Temos 50% da produção de mandioca sendo utilizada para a subsistência das propriedades. Venâncio Aires tem papel de destaque nesta cultura agrícola em todo o estado,” destaca.
Para o responsável técnico da Emater, este volume de produção também está ligado as condições favoráveis ao cultivo da planta. “Temos solo para este tipo de cultura, por isso ela se desenvolve bem no nosso território.”
A outra metade da produção é utilizada para alimentação humana e comercialização. O aipim in natura é levado para as Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) para ser comercializado. Uma parte ainda é destinada às agroindústrias locais, que efetuam o processamento do produto e embalam para venda em mercados do município e região.