A Frente Parlamentar Pela Sustentabilidade, da Câmara de Vereadores, realiza nesta quinta-feira, 14, debate público sobre a proteção do Arroio Castelhano. O trabalho reunirá informações do principal manancial de Venâncio Aires para o desenvolvimento de ações de proteção ambiental. O único arroio que nasce e encerra o seu percurso no território municipal tem enfrentado desgastes e poluição ao longo dos anos. O encontro está agendado para às 18h30min no Plenário Vicente Schuck.
Conforme a presidente da comissão especial, vereadora Tata Haussen (Rede), o trabalho busca criar ações públicas de proteção a principal fonte de abastecimento da cidade. “Estamos falando do arroio que abastece todo o nosso município. Ao longo dos anos ele sofreu com os desgastes ambientais. Agora precisamos de um diagnóstico e apoio da comunidade para a elaboração de políticas públicas.”
Durante o debate também será explanado sobre a poluição causada na área urbana, o programa Jovem Produtor de Água, exemplo de Vera Cruz. Os assuntos serão apresentados por Marcos Caberlon, da Corsan; Clair Thomé Kuhn, da Emater; Gilson Becker, do município de Vera Cruz; pelo secretário municipal do Meio Ambiente, Clóvis Schwertner; e ainda pelo presidente do Instituto Gaúcho da Sustentabilidade, Volnei Alves Corrêa.
“Nós precisamos discutir a proteção desse arroio, com a criação de políticas públicas. Há diversas ações que podem inclusive diminuir as enchentes. A proposta é de ouvir e debater essas medidas, que podem colaborar,” destaca Tata.
ESTUDO
Aliado ao debate público, nesta semana o vereador Adelânio Ruppenthal (PSB) sugeriu ao Executivo Municipal a realização de um Estudo Hidrológico da bacia do Arroio Castelhano, contemplando Linha Arroio Grande e o Rio Taquari. Conforme o parlamentar a medida poderá colaborar para avaliar o curso das águas e a aplicação de novas pontes secas na RSC-453. Para o vereador, a medida é crucial para diminuir as cheias.
PROJETOS
O IGS já realiza avaliação do arroio para a criação do projeto Produtor de Água. A proposta é realizada pela Agência Nacional de Águas e objetiva proteger as margens e matas no entorno do leito. Além disso, o poder público também buscou recursos, por meio da ANA, para o cercamento de partes do Castelhano, como forma de proteger a mata nativa. As iniciativas também contemplam o desassoreamento e o plantio de árvores ao longo do trecho de 100 quilômetros de extensão.