Após votação apertada na Câmara de Vereadores sobre as alterações na cobrança da taxa de iluminação pública, o prefeito Giovane Wickert (PSB) afirma que a análise foi um teste para avaliar a base aliada. Mesmo assim, descarta para os próximos meses alterações no governo. Porém, para janeiro poderão ser realizadas alterações em secretarias.
O gestor afirma que a aprovação da lei não foi realizada em carácter de urgência, tramitando no Legislativo Municipal ao longo de três semanas. “Todos os prazos da Casa foram cumpridos e os vereadores poderiam ter buscado mais detalhes e tirado dúvidas ao longo desse período. Precisamos dessa mudança para promover justiça fiscal e melhorar a prestação desse serviço,” ressalta.
Apesar da maioria apertada na aprovação, Wickert afirma que avaliou os posicionamentos da sua bancada aliada. Os parlamentares governistas cobraram reação dos governantes quanto aos vereadores que votaram contra e que possuem indicações em cargos comissionados. Isso envolve principalmente o PMDB que, apesar de apoiar outra chapa na última eleição, possui dissidentes na chapa do atual prefeito.
“Estamos em conversações para que o PMDB defina a sua posição e apoie o governo. É um momento de avaliação, estamos fechando primeiro ano de governo e com certeza o trabalho de todos será avaliado para o segundo ano, em que teremos um orçamento construído pela nossa gestão. Será um novo momento,” argumenta.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Nelsoir Battisti (PSD) já comunicou que assumirá a sua cadeira no Legislativo Municipal, ao concluir o processo de repasse da área do presídio para o Município, para a criação de um novo distrito industrial.