Município ainda precisa economizar mais de R$ 3 milhões

Guilherme Siebeneichler
outubro23/ 2017

A situação financeira da Prefeitura de Venâncio Aires ainda exige atenção, apesar de todos os esforços para equilibrar receitas e despesas. Com R$ 13 milhões faltando na lei orçamentária e outros R$ 4,5 milhões que foram pagos este ano, de contas abertas em 2016, cortes em todas as secretarias foram realizados desde o início do ano. Atualmente, segundo o relatório do segundo quadrimestre, a situação exigirá cerca de R$ 1 milhão de economia mensal na máquina pública para equilibrar as finanças até dezembro. O déficit projetado até o fim do ano alcança R$ 3.174.519,04.

Um decreto municipal, publicado ainda em janeiro, congelou novos gastos e exigiu a análise das principais despesas do poder público. A economia feita nas secretarias garantiram R$ 8.583.200,42 a menos em despesas já projetadas. Destaque para a secretaria municipal de Educação, que sozinha efetuou a economia de R$ 3.339.108,94 nos gastos orçados. As informações contam no relatório do segundo quadrimestre.

No total, o Município trabalhou com R$ 18,5 milhões a menos no orçamento de 2017 (totalizando restos a pagar e déficit projetado no orçamento). Conforme o secretário da Fazenda, Eleno Stertz, as despesas seguem controle rigoroso. “Não estão sendo liberados novos gastos. Há uma comissão que avalia as despesas solicitadas. Desde o início do ano, realizamos cortes profundos. O nosso desafio é zerar todas as contas no azul.”

EDUCAÇÃO
A principal economia gerada no orçamento envolve a área da Educação. Segundo a secretária, Joice Battisti, não houve cortes nos serviços, mas o aprimoramento da gestão. Entre os itens de destaque estão economia com transporte escolar, energia e gerenciamento de recursos humanos. “Fizemos o que precisava ser feito. O Município pagava ainda energia de escolas desativas, percorremos as linhas de ônibus e buscamos o cumprimento de rotas que gerem economia, já que o valor pago corresponde aos quilômetros rodados.” O governo municipal adianta que não está programada a antecipação de receitas neste ano, das já projetadas para 2018.

Guilherme Siebeneichler