Mais mercado para o tabaco
Ao longo da semana o governo brasileiro, junto com representantes do Mercosul, discutiu formas de ampliar as vendas internacionais para a União Europeia. Os debates buscam a taxação zero para os produtos dos dois blocos. Nesse acordo está o tabaco, que poderá garantir mais mercado nos países do velho continente. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, após 12 anos de conversação, uma melhora nesse mercado poderá fomentar novos negócios brasileiros e tornar o principal produto agrícola da região mais competitivo. É o caso do fumo plantado na África, que possui taxas tributárias menores ao ingressar na Europa. Como o nosso produto tem melhor qualidade, consequentemente haverá maior procura pelo tabaco brasileiro, considerado o de melhor qualidade no mundo. Atualmente o mercado europeu é o principal destino da produção brasileira, representando 41% das exportações.
Contas e mais contas
O Tribunal de Contas está analisando diversos relatórios financeiros do ano passado, envolvendo a Prefeitura de Venâncio Aires. Um deles chama atenção. O TCE apontou irregularidades em repasse de diárias para viagem internacional. Os valores terão que ser devolvido, mas a situação ainda segue sob análise no órgão de fiscalização estadual.
Estado mínimo
Nesta quarta-feira, 04, foi realizada a abertura oficial da 33ª Oktoberfest, com a presença do vice-governador, José Paulo Cairoli (PSD). Durante seu discurso, o tom foi de um Estado mínimo, sem interferência e de defesa das privatizações projetadas pelo governo. As dificuldades financeiras também foram destaque no discurso. Além disso, Cairoli parabenizou a organização da Oktober, em especial aos empresários que se envolveram na coordenação. Destacou que o Estado precisa dar condições para as empresas se desenvolverem e atrapalhar menos. Esse tipo de discurso, vindo de um político chama atenção, já que criticou a própria existência do governo. A fala dá pistas do quê os governantes vão defender nos próximos meses, também projetando as eleições de 2018.
Censura em 2018?
Uma emenda inserida na votação da reforma política, na madrugada de quinta, acendeu a luz vermelha de empresas de tecnologia para a possibilidade de censura na internet durante o período eleitoral. A emenda, de autoria do deputado Aureo (SD/RJ), permite a qualquer usuário obter a suspensão de conteúdo “de discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato” sem a necessidade de ordem judicial. Plataformas como Google, Facebook ou Twitter seriam obrigadas a derrubar o conteúdo com base numa simples notificação, em até 24h. O presidente Michel Temer vetou a medida. A reforma eleitoral foi aprovada em toque de caixa, para valer a partir do ano que vem. Decisão correta do presidente, em um momento onde a imprensa acaba denunciando tantas falcatruas. A medida é válida para as chamadas fakenews (notícias falsas), mas com os políticos envolvidos em problemas com “dinheiro” qualquer forma de censura pode ser prejudicial à nossa democracia.