A sessão da Câmara de Vereadores desta semana foi marcada por um bate-boca entre vereadores da base aliada do governo. Esta pode ser uma crise interna do grupo que defende o governo no Legislativo Municipal. O tema da discussão foi a proposta de lei do vereador Adelânio Ruppenthal (PSB), que concede folga aos funcionários públicos no dia do aniversário. O projeto teve parecer contrário do jurídico e será arquivado.
Mas isso não foi o suficiente para evitar situação constrangedora no Parlamento Municipal na última segunda-feira, 3 de julho. Ruppenthal cobrou os colegas da base por não apoiarem a proposta em tramitação. “Quando somos um grupo, quando vamos para um debate antecipado é complicado. Como o líder de governo destacou, o voto é livre, então a partir de agora vou votar com a minha consciência.”
A declaração incomodou o colega, Eduardo Kappel (PP), que não gostou do tom da fala do socialista. “Isso não lhe dá o direito de cobrar uma fidelidade, quando este projeto não tem apoio popular. Aliás, o vereador já veio com projetos de aumento de assessores e diminuiu a escolaridade na legislatura passada.”
Neste ponto, Ruppenthal questionou a autoria do projeto de lei, aprovado em 2008, aumentando o número de assessores, de um para dois por parlamentar. “Olhe bem nos meus olhos Duda e diga quem está mentindo.”
Kappel não aceitou a provocação e levantou-se da bancada e enfrentou Adelânio na tribuna, inclusive com palavras de baixo calão. Os demais colegas da Câmara pediram ordem na Casa e com dificuldades o presidente Gilberto Santos (PTB) conseguiu controlar a discussão acalorada.
Ana Cláudia do Aamaral Teixeira (PDT) parabenizou Ruppenthal pela coragem da iniciativa de conceder folga, apesar de ser contrária ao projeto. “Você foi o primeiro a manifestar preocupação com os servidores.”
O líder de governo, Ezequiel Stahl (PTB) se defendeu e manteve a posição de liberdade no voto. “Quando a gente vota, não é eu, são as pessoas que me elegeram. Com todas as pessoas que eu conversei, todas falaram que são contra a esse projeto. Cada um vota com sua consciência, eu reafirmo isso.”
O projeto será arquivado, entretanto o proponente enviará ao Executivo indicação para que proponha lei sobre o tema.A sessão da Câmara de Vereadores desta semana foi marcada por um bate-boca entre vereadores da base aliada do governo. Esta pode ser uma crise interna do grupo que defende o governo no Legislativo Municipal. O tema da discussão foi a proposta de lei do vereador Adelânio Ruppenthal (PSB), que concede folga aos funcionários públicos no dia do aniversário. O projeto teve parecer contrário do jurídico e será arquivado.
Mas isso não foi o suficiente para evitar situação constrangedora no Parlamento Municipal na última segunda-feira, 3 de julho. Ruppenthal cobrou os colegas da base por não apoiarem a proposta em tramitação. “Quando somos um grupo, quando vamos para um debate antecipado é complicado. Como o líder de governo destacou, o voto é livre, então a partir de agora vou votar com a minha consciência.”
A declaração incomodou o colega, Eduardo Kappel (PP), que não gostou do tom da fala do socialista. “Isso não lhe dá o direito de cobrar uma fidelidade, quando este projeto não tem apoio popular. Aliás, o vereador já veio com projetos de aumento de assessores e diminuiu a escolaridade na legislatura passada.”
Neste ponto, Ruppenthal questionou a autoria do projeto de lei, aprovado em 2008, aumentando o número de assessores, de um para dois por parlamentar. “Olhe bem nos meus olhos Duda e diga quem está mentindo.”
Kappel não aceitou a provocação e levantou-se da bancada e enfrentou Adelânio na tribuna, inclusive com palavras de baixo calão. Os demais colegas da Câmara pediram ordem na Casa e com dificuldades o presidente Gilberto Santos (PTB) conseguiu controlar a discussão acalorada.
Ana Cláudia do Aamaral Teixeira (PDT) parabenizou Ruppenthal pela coragem da iniciativa de conceder folga, apesar de ser contrária ao projeto. “Você foi o primeiro a manifestar preocupação com os servidores.”
O líder de governo, Ezequiel Stahl (PTB) se defendeu e manteve a posição de liberdade no voto. “Quando a gente vota, não é eu, são as pessoas que me elegeram. Com todas as pessoas que eu conversei, todas falaram que são contra a esse projeto. Cada um vota com sua consciência, eu reafirmo isso.”
O projeto será arquivado, entretanto o proponente enviará ao Executivo indicação para que proponha lei sobre o tema.