Wickert participa de encontro da Amprotabaco

Guilherme Siebeneichler
outubro11/ 2017

A Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) reuniu seus membros nesta manhã em Santa Cruz do Sul. A entidade que representa mais de 600 municípios no Sul do País, realizou encontro na casa do Sinditabaco no Parque da 33ª Oktoberfest.

A reunião-almoço teve como finalidade debater algumas pautas do grupo, entre elas a derrota que a indústria brasileira de tabaco sofreu com a rejeição na Câmara dos Deputados da lei que autorizava as empresas a produzirem carteiras com menos de 20 unidades de cigarro, conforme a necessidade do mercado internacional. O Presidente da entidade, Prefeito de Santa Cruz do Sul Telmo Kirst lamentou o posicionamento dos parlamentares que irá prejudicar ainda mais toda a cadeia produtiva do produto.

O Prefeito de Venâncio Aires que é Tesoureiro da Amprotabaco aproveitou para convidar para a Festa da Abertura da Colheita do Tabaco, que acontecerá no próximo dia 27 de outubro às 15h30min na propriedade de Antônio Alcir Coutinho em Vila Estância Nova. Esta será a primeira vez que o Tabaco terá um olhar especial para a abertura da colheita. “O evento será para mostrar a força do nosso tabaco, dos nossos produtores e de todos os envolvidos. Vamos colocar o tabaco no lugar de destaque entre as culturas que mais rendem a econômica gaúcha”, disse Wickert.

Brasília:

Há pouco mais de 10 dias, Wickert esteve com o Vice-Prefeito Celso Krämer e com o Presidente da Câmara Gilberto Santos em Brasília onde se reuniram com o Deputado Federal do Paraná, Luiz Carlos Hauly relator da Reforma Tributária. Os gestores debateram sobre o programa de renegociação de dívidas tributárias com a União (Refis) e sobre ainda à mudança necessária na quantia dos cigarros para que o mercado brasileiro não perdesse espaço na exportação.

O parlamentar acolheu a demanda e conseguiu ganho de tempo na votação para articular com os Deputados, no entanto, não houve entendimento dos parlamentares, nem mesmo por parte da Bancada Gaúcha que acabou por rejeitar a proposta.

Conforme o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, entre janeiro de 2015 e setembro de 2017 o Brasil exportou cigarros para 15 países, em nove meses deste ano, 930,6 toneladas de cigarros foram exportadas. O volume poderia ter sido maior se houvesse a liberação para produzir maços com número menor de cigarros.

De acordo com Wickert agora a expectativa é de que se consiga a troca do ICMS das empresas de beneficiamento para ISS. “É uma pauta que queremos construir junto com o Sinditabaco e com as indústrias de beneficiamento para que seja um ganho para as empresas que terão uma diminuição dos impostos e para os municípios que terão um aumento na arrecadação. Hoje as empresas que beneficiam o fumo pagam ICMS para o Estado, mas diferentemente das cigarreiras eles não entregam um produto final, por isso estamos construindo este debate para conseguir reverter este imposto para os cofres municipais e assim auxiliar as empresas”, disse Wickert.

CRÉDITO: Coordenadoria de Comunicação e Marketing PMVA

Guilherme Siebeneichler