Valor de produção do arroz em Venâncio aires dobrou em 10 anos

Olá Jornal
novembro07/ 2020

A produção de arroz no país ganhou um novo patamar com valorização do produto e elevação do dólar. A projeção atual do escritório local da Emater/Ascar é de aumento da área produzida em Venâncio Aires. Mas esta cultura agrícola tem garantido ampliação no valor de produção desde 2006. Naquele ano a safra arrecadou aos produtores R$ 3,2 milhões, o menor valor da série histórica, entre 2004 e 2019. De lá, para cá, esta cultura agrícola registrou crescimento e dobrou de tamanho, em valores de produção. Se em 2010, o volume arrecadado foi de R$ 5,6 milhões, em 2019, estas receitas somaram R$ 10,4 milhões.

Se com a valorização do produto, a projeção da Emater é de aumento na área plantada, desde 2006 não são verificados crescimentos significativos para a área plantada com arroz em Venâncio. Naquele ano eram 1,6 mil hectares. Em 2019, a lavoura totalizou 1,8 mil hectares. O maior volume plantado foi verificado em 2014, quando 1,9 mil hectares foram plantados em Venâncio Aires.

CLIMA
Embora os preços elevados do arroz no mercado interno incentivem o aumento da área plantada na temporada 2020/2021, a indisponibilidade hídrica no Rio Grande do Sul, principal produtor nacional, e a necessidade de manutenção do equilíbrio entre oferta e demanda são fatores a serem considerados pelos produtores. Isso porque, em caso da expansão da área, os agricultores podem conviver com o risco de quebra de safra em meio à falta de chuvas e cotações inferiores às registradas em 2020, mesmo com custos elevados de produção.

A projeção da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) é de crescimento em torno de 6% na área plantada do Rio Grande do Sul. A média de preços para a saca de 50 quilos do grão em casca no Rio Grande do Sul saiu de R$ 49,60 no mês de janeiro para R$ 104,39 em setembro, acréscimo de 110,4%, de acordo com dados do Cepea.

CONAB
No primeiro levantamento para a safra de grãos em 2020/2021, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma queda de 2,7% da produção nacional, para 10,9 milhões de toneladas, mesmo com a projeção de aumento de 1,6% na área plantada, para 1,6 mil hectares.

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