Transporte por aplicativos em debate em Venâncio

Olá Jornal
março21/ 2018

Os serviços de transporte particular por meio de aplicativos começa a chegar na região e deve ampliar as opções para o cidadão. Santa Cruz do Sul, desde fevereiro, conta com o Uber, que tem sido mais econômico para o deslocamento. A expectativa, a exemplo de outras localidades, é de que o serviço seja ampliado para cidades do entorno. Com isso, Venâncio Aires se prepara para discutir o regramento para o uso dos serviços. O assunto tem gerado debates e questionamentos por parte dos taxistas por todo o país.

Na Capital do Chimarrão, ainda não há previsão de início dos serviços, mas corridas de Santa Cruz do Sul para a cidade já são possíveis. Além disso, na divisão de mapas da empresa que administra o Uber, Venâncio Aires é contemplado com a regional da cidade vizinha.

Para o prefeito Giovane Wickert (PSB) o debate precisa ser feito com a comunidade para a criação de regras na prestação do serviços de transporte por aplicativos. “Ainda não pensamos nesta discussão, mas temos uma preocupação com os trabalhadores que já atuam com este tipo de serviço, ou seja os taxistas,” afirma.

Segundo o gestor, o assunto não foi colocado em debate no poder público, mas acabará ganhando força com o surgimento do serviço de forma mais efetiva em Venâncio Aires. “Não colocamos isso em debate, mas estamos atentos aos movimentos neste sentido,” argumenta.

LEI FEDERAL
A Câmara dos Deputados aprovou no dia 28 de fevereiro a Lei 5587/16, que regulamenta os aplicativos de transporte privado de passageiros, como Uber, Cabify e 99. O texto retirou a obrigatoriedade de placas vermelhas para os motoristas de apps, assim como a imposição de que apenas os donos dos veículos poderiam dirigir e a restrição de circulação apenas na cidade onde o carro é registrado.

O projeto também afirma que o condutor desse tipo de serviço não precisa mais de autorização específica das prefeituras para trabalhar. Contudo, as administrações municipais ainda mantêm a responsabilidade de regulamentação e fiscalização. Segundo o relator da matéria, Daniel Coelho (PSDB-PE), o serviço com softwares, teve R$ 1,5 bilhão recolhido com impostos no ano passado, e gerou empregos à 700 mil famílias no país.

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