Souza Cruz implanta assinatura digital no campo

Olá Jornal
março02/ 2018

De maneira inovadora e pioneira, a partir desta safra, a Souza Cruz está implantando a assinatura eletrônica em todos os contratos de produção integrada de tabaco junto aos seus 27 mil produtores da Região Sul do Brasil. O objetivo da medida é a agilidade dos processos, diminuição de custos e burocracia, bem como a redução dos impactos ambientais, com menor utilização de suprimentos, como papel, tinta e energia elétrica. A ação é o que há de mais moderno na modalidade digital em documentação, feita através de uma empresa com atuação internacional. “Buscamos um parceiro global, com uma solução adequada ao nosso negócio, com total segurança e confiabilidade dos dados”, ressalta o gerente Global de Informática, Humberto Moises.

Conforme o gerente de Sustentabilidade e Relacionamento em Produção Agrícola da Souza Cruz, Claudimir Rodrigues, a ideia é que se tenha 100% dos documentos relativos à contratação do produtor assinado em formato digital, com exceção daqueles que ainda necessitam formalização por questões legais, como é o caso do Receituário Agronômico. “Mais uma vez, a Souza Cruz é pioneira em inovação, implementando uma tecnologia que permite mais agilidade, confiabilidade e otimização de recursos”, destaca Rodrigues.

Economia

 No que diz respeito à economia, com a implantação da assinatura eletrônica, o ganho em eficiência operacional é de 92% na redução do tempo de assinatura dos produtores. Anteriormente, na contratação da safra o número representava 60 horas e, agora, cai para cinco horas. Já os custos de impressão de documentos reduzem 75,79%, passando de R$ 178 mil para R$ 43 mil anual. “Mas, mais importante do que a redução de custos, é a otimização do tempo, a agilidade, a transparência e a confiabilidade deste novo processo, que inaugura uma nova etapa no relacionamento entre empresa e produtor no ano que comemoramos 100 anos de pioneirismo do Sistema Integrado de Produção de Tabaco”, ressalta o gerente nacional de Produção Agrícola da Souza Cruz, Hélio Moura.

Piloto

O projeto piloto da assinatura eletrônica, foi desenvolvido no Oeste do Paraná, nos municípios de Santa Helena, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Missal, Itaipulândia e Medianeira, e na região de Chapecó, no Oeste Catarinense. Com todos os testes realizados com sucesso, o modelo passou a ser difundido para os 13 territórios de atuação da empresa no Sul do Brasil. “Hoje, toda a nossa equipe já está treinada e apta para realizar toda a contratação da Safra 2018/2019 neste modelo”, comemora Moura.

Saiba mais:

Antes da implantação da assinatura eletrônica, a cada safra eram impressos respectivamente 27 mil contratos, check list, Relatórios de Orientação Técnica, entre outros documentos que, posteriormente, eram enviados aos orientadores agrícolas, o que levava em torno de 15 dias para chegar ao destino. Desta forma, os profissionais organizavam e levavam os documentos a cada produtor para efetuar o cadastro da safra e realizar a operação, dispendendo em torno de uma hora a cada encontro. Após a finalização, a documentação retornava para a empresa, onde era conferida, catalogada, organizada e armazenada por 10 anos, demandando tempo, recursos e espaço físico.

Já com o novo processo, todas as informações são armazenadas em um servidor e enviadas automaticamente aos orientadores de forma digital. Assim, eles já podem se dirigir até as propriedades para fazer o cadastramento dos produtores para a safra, tudo em formato eletrônico, com assinatura eletrônica feita através de uma ferramenta do celular, o que leva menos de 30 minutos. O documento é automaticamente sincronizado com a empresa, o que possibilita a atualização instantânea do registro e liberado online para as operações que se sucedem.

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