Setor do tabaco é o que tem o menor impacto econômico com as enchentes de maio

Olá Jornal
junho15/ 2024

A Receita Estadual tem publicado desde as primeiras semanas das enchentes de maio no Rio Grande Sul, boletins de acompanhamento da atividade econômica. O relatório leva em consideração os impactos nos setores, nas vendas e na arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo estadual.

Conforme o relatório consolidado de maio, às indústrias de tabaco tiveram o menor impacto de vendas, e ainda registraram crescimento nos negócios, de 8,8%. Junto com o setor de móveis, que teve crescimento de 3,7% no período, foram os únicos segmentos da economia gaúcha com aumento no volume de vendas.

No total, o Rio Grande do Sul registrou R$ 38,3 bilhões em vendas. Se comparado a maio de 2023, houve 15,6% de queda, já que naquele período foram R$ 45,4 bilhões em vendas. No estado, o setor do tabaco está concentrado no Vale do Rio Pardo. A região garantiu estabilidade nas vendas gerais das indústrias. Em contrapartida, as compras feitas pelas indústrias de tabaco, registraram 66,3% de queda, para negócios interestaduais.

Em maio de 2023 as empresas do setor movimentaram R$ 905,3 milhões em compras, já no último mês foram R$ 305,4 milhões, vindos de outros estados. Já as compras internas, tiveram queda de 32,7%, passando de R$ 302,6 milhões (maio de 2023), para R$ 203,7 milhões em 2024.

MAIORES IMPACTOS
As indústrias de insumos agropecuários tiveram a maior queda de vendas, de 39,1%, passou de R$ 2,4 bilhões, para R$ 1,5 bilhão em 2024. Já o setor metalmecânico registrou 24,4% de redução nos negócios, movimentando R$ 10,07 bilhões, em maio de 2024, e R$ 13,3 bilhões em igual período de 2023. A terceira maior queda foi registrada nas indústrias de materiais pneumáticos e de borrachas, com 18,2% de diminuição. Movimentou R$ 649,4 milhões em maio de 2023, e no último mês fechou em R$ 531,3 milhões.

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