Sete casos de leptospirose foram registrados desde o início do ano

Olá Jornal
março16/ 2019

Desde o início do ano, a Vigilância Epidemiológica de Venâncio Aires já registrou 17 notificações de suspeitas de leptospirose sendo sete casos confirmados e outros dois ainda à espera do resultado. A doença infeciosa, causada por uma bactéria presente na urina de ratos e de outros animais, é mais comum neste período do ano.
Conforme a técnica de enfermagem da Vigilância Epidemiológica, Cristiane de Jesus Ferreira, durante o verão os casos tendem a elevar, já que as temperaturas estão propícias para banhos em açudes ou contato com águas paradas.
Para Cristiane, os números registrados neste ano, ainda estão no parâmetro aceitável. “Ao longo do ano, teremos momentos de grandes chuvas e enchentes, quando o número de casos deve voltar a subir”, complementa.
Ao longo do ano de 2018 foram confirmados 23 casos da doença. Em 2017 foram 34 casos, 12 a mais que 2016. Em 2015 foram registrados 40 casos da doença
O resultado das investigações dos casos suspeitos de leptospirose, levam mais de uma semana para serem finalizados. Mas, mesmo sem o resultado positivo, o tratamento é iniciado de forma imediata, já que os sintomas se confundem com um gripe.

CONTAMINAÇÃO
A transmissão da leptospirose, ocorre por meio do contato com a água ou lama de enchentes contaminadas com urina de animais portadores, sobretudo os ratos. A penetração da Leptospira no corpo, através da pele, é facilitada pela presença de algum ferimento ou arranhão.

QUAIS OS SINTOMAS?
Os sintomas mais frequentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas).
Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a água contaminada. Na maior parte dos casos, aparece de 7 a 14 dias após o contato.

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