Qual a importância da redução de danos no tabagismo?

Olá Jornal
setembro22/ 2020

De que forma a redução de danos pode beneficiar os fumantes? Responder a essa questão tem desafiado a sociedade chamada a debater o tema com o surgimento de novos produtos de tabaco que prometem diminuir os riscos de quem fuma. Proibidos em alguns países, como o Brasil, e regulamentados em outros, como nos EUA, a utilização desses dispositivos divide opiniões e levanta questões como a importância de reduzir os riscos para quem já consome nicotina.

Discutir os pontos é o que propôs a Philip Morris Brasil com a realização do painel online ‘Redução de Danos e Tabagismo’. Voltado para jornalistas, o webinar, realizado no último dia 09, buscou demonstrar as evidências científicas que apoiam os produtos livres de combustão como melhores opções para os adultos fumantes que, de outra forma, continuariam a fumar.

Além disso, como a ciência pode direcionar as políticas de saúde pública para o tabaco e a nicotina e a decisão da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) que concluiu que o sistema de tabaco aquecido IQOS da Philip Morris Internacional (PMI) é fundamentalmente diferente do cigarro.

O produto foi apresentado pela chefe de engajamento científico da empresa, Andrea Constanti, da Argentina como alternativa de redução de danos para os mais de 1 bilhão de fumantes no mundo. Médica especialista em farmacologia clínica graduada na Universidade de Buenos Aires, atuou por mais de 15 anos na indústria farmacêutica. Andrea explicou o funcionamento do sistema e apresentou as últimas evidências sobre o mesmo. “Combustão é a pedra fundamental do dano, e nosso produto não tem combustão”, resume.

Já a doutora em toxicologia e especialista em drogas de abuso pela Organização das Nações Unidas (ONU), Silvia Cazenave, esclareceu no que consiste a política de redução de danos. A brasileira perita criminal toxicologista do Instituto de Criminalística de Campinas há 31 anos e ex-superintendente de toxicologia da Anvisa, trouxe a importância de ações nesse sentido para usuários de substâncias dependentes. “A redução de danos é uma política de cuidados com pessoas que possuem dificuldade de abstinência ou que têm o desejo de não interromper o uso. É óbvio que vai ter risco, mas é possível evitar outras contaminações”, afirma.

Os demais dados e evidências do seminário serão abordados pelo Olá Jornal nas próximas edições impressas. O tema é oportuno à toda a sociedade e, da mesma forma, às comunidades onde o tabaco possui relevância econômica e social.

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