Projeção aponta crescimento de até 4% do setor primário no Valor Adicionado Fiscal de Venâncio

Olá Jornal
julho24/ 2019

É pelas mãos dos agricultores e motoristas que a economia do país continua gerando crescimento. Enquanto outros setores da economia registram perdas, a agricultura se mantém com saldo positivo na balança comercial. Para 2019 a projeção da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) é de crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) no setor agrícola será de 0,4%.

As duas categorias também são fundamentais para o crescimento de Venâncio Aires, que possui forte setor primário. Por aqui, o Valor Adicionado Fiscal da Agricultura movimentou R$ 262.913.707,50 em 2018. Só o setor primário devolveu ao Município R$ 79.381.097,02 em retorno de ICMS.

Este volume financeiro mostra a importância da agricultura para a geração de riquezas ao município. Segundo dados do escritório local da Emater, no ano passado o setor primeiro registrou crescimento de 3,25% no Valor Adicionado Fiscal (VAF). Em 2017 os negócios da agricultura movimentaram R$ 254.324.076,02.

Segundo o chefe do escritório, Vicente Fin, o agronegócio demonstra a sua importância para a economia do município a partir dos números movimentados nas propriedades. “Este resultado financeiro é fruto do trabalho dentro e fora das propriedades. É um ciclo importante que acaba movimentando a indústria, em especial a do tabaco. Além de gerar emprego e renda para transportadores, empresas do ramo como a de insumos, e da comercialização do que é produzido na lavoura,” explica.

EXPECTATIVAS
Se no último ano a participação no VAF do setor primário teve crescimento superior a 3%, a projeção atual é de que em 2019 ocorra aumento de 4,25%, segundo a Emater. A projeção é apontada a partir do acumulado atual de R$ 179.733.095,46 nas movimentações de vendas na agricultura local.

Para Fin, este é o caminho natural de um município que vem se destacando neste setor. “Venâncio sempre registra um crescimento maior do que o verificado no estado e no país nas movimentações financeiras do setor agrícola. A tendência é de um aumento, em especial em outras culturas como a produção de proteína,” argumenta.

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