Polícia Federal visita setor produtivo do tabaco

Guilherme Siebeneichler
outubro13/ 2016

Responsáveis por um grande trabalho na área de repressão ao contrabando, delegados e auditores da Polícia Federal de Brasília, Porto Alegre e Santa Cruz do Sul participam nesta quinta e sexta-feira, 13 e 14 de outubro, de uma programação para conhecer o setor do tabaco. No Brasil, estima-se que mais de 30% dos cigarros consumidos sejam ilegais.

O Chefe da Delegacia de Polícia Federal de Santa Cruz do Sul, Gustavo Schneider, falou sobre a complexidade do assunto. “A visita é importante no sentido de ampliar conhecimentos, especialmente sobre a importância econômica e social. Temos uma relação muito franca com o setor e reiteramos que somos parceiros com relação ao tema”, afirmou na ocasião.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, recebeu a comitiva nesta quinta-feira, e apresentou números e ações do setor, listando o mercado ilegal como um dos desafios enfrentados.

“O contrabando prejudica não apenas a indústria legal, que perde uma boa fatia do mercado, mas também o governo e a sociedade como um todo, uma vez que há menos recolhimento de impostos, menos empregos e renda, e uma comprovada ligação com atividades criminosas, como o tráfico de drogas e armas. Por ser um problema complexo, o mercado ilegal deve ser enfrentado com iniciativas diversas e complementares, como o fortalecimento das autoridades de combate e repressão, maior controle de fronteiras e severidade de penas aos infratores”, comenta.

SOBRE O SETOR DO TABACO

O Brasil é o 2º maior produtor e o 1º no ranking mundial de exportações de tabaco em folha há mais de 20 anos. O Sistema Integrado de Produção é responsável por esta liderança, pois prima pela qualidade e a integridade do produto, com assistência técnica e garantia de compra aos produtores.

Esta liderança também está relacionada à produção sustentável no País, com ações relacionadas à saúde e segurança do produtor, preservação do meio ambiente e proteção da criança e do adolescente, área em que é considerado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) um exemplo. O setor do tabaco é pioneiro e tem servido de modelo para outras culturas do agronegócio.

Foto: AI/Sinditabaco

Guilherme Siebeneichler