Pedágio de Venâncio é o segundo em arrecadação na EGR

Guilherme Siebeneichler
agosto14/ 2017

Na semana em que divulgou a intenção de elevar o preço básico do pedágio para R$ 9,50, a Empresa Gaúcha de Rodovias também liberou as movimentações financeiras nos seis primeiros meses do ano. O semestre encerrou com R$ 109,1 milhões arrecadados nas 14 praças de pedágio administradas pela estatal. Venâncio Aires, com a unidade de Vila Arlindo, teve a segunda melhor arrecadação no período, com R$ 13.379.142,15.

A praça que teve a maior arrecadação no primeiro semestre foi a de Campo Bom, com R$ 17.127.683,28. Apesar da receita total ultrapassar os R$ 109 milhões, as despesas de todas as unidades administradas pela EGR foi de R$ 105.414,558,44. No caso da Capital do Chimarrão, o valor chega aos R$ 12.896.153,09.

A justificativa para o aumento do preço cobrado para cruzar o pedágio é justamente usando o balanço básico de movimentação financeira da empresa. Há pouca margem para investimentos, em especial na nossa região que aguarda, há pelo menos seis anos, a duplicação da RSC-287 entre Venâncio e Santa Cruz do Sul.

A maior parte dos valores arrecadados na unidade venâncio-airense é utilizada para a manutenção da rodovia, além de uma parte ser aplicada na construção do viaduto no trevo de acesso a Santa Cruz. Apesar disso, parte da obra é custeada com recursos de todas as praças, já que 5% do total arrecado é aplicado em um fundo que pode ser utilizado em qualquer praça.

PROPOSTA
O aumento das tarifas ainda está sob avaliação, mas pode alcançar os 80% de reajuste. A proposta precisa ser avaliada pelo conselho administrativo da EGR.  Se aprovado, o valor poderá ser cobrado antes do fim do ano. A direção da empresa, buscando justificar a alta no valor, deverá apresentar projetos de melhorias na infraestrutura das rodovias atualmente administradas.

Em duas oportunidades, durante visita ao município, o secretário estadual de Transportes e Infraestrutura, Pedro Westphalen, já cogitava o aumento do pedágio, buscando garantir novos investimentos para as estradas concessionadas.

Guilherme Siebeneichler