Para Souza Cruz, cigarro eletrônico é caminho sem volta

Olá Jornal
março21/ 2018

A expansão do cigarro eletrônico é um caminho sem volta no mercado mundial de tabaco para o presidente da Souza Cruz, Liel Miranda. A afirmação foi feita em entrevista coletiva à imprensa na segunda-feira, 19, em Santa Cruz do Sul, e ocorre às vésperas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutir a regulamentação no Brasil.
Pela primeira vez, o órgão tratará do assunto em reunião entre indústrias, entidades e pesquisadores no dia 11 de abril, em Brasília. Desde 2009 está em vigor uma regulamentação em que a Anvisa proíbe a entrada de produtos desse tipo no país.

A tecnologia do vaporizador é vista com tamanha expectativa pela empresa que implantou a estratégia chamada ‘Transformando o Tabaco’, onde o cigarro eletrônico passa a ser protagonista da transformação global da indústria.
“A gente acredita que o futuro é uma combinação de ofertas ao consumidor onde aquilo que a gente conhece hoje, que é o cigarro, continua importante mas que esses outros produtos vão passar a ter papel fundamental na oferta de nicotina para os consumidores”, prevê Miranda.

MENOS RISCO
A indústria parece ter encontrado a forma de diminuir os impactos gerados à saúde de quem consome o cigarro. De acordo com o presidente da Souza Cruz, o vaporizador permite a absorção com 95% menos risco. Miranda explica que os investimentos de muitos anos tentando desenvolver produtos que tivessem menos risco ao consumidor, sejam eles cigarros com menos teores de nicotina ou diferentes tipos de filtros, nunca tiveram resultados.

“A gente nunca conseguiu entregar nada que de fato tivesse menos risco. Pela primeira vez, agora, estamos conseguindo a combinação disso porque o consumidor quer continuar com a satisfação que ele tem no consumo do tabaco mas com menos risco. A tecnologia do vaporizador permite isso, você continua tendo a satisfação com a nicotina mas você não queima”, afirma.

Olá Jornal