A música como sonho, realidade e horizonte para Gustavo Finkler

Janine Niedermeyer
agosto27/ 2016

“Nunca quis ser outra coisa, posso dizer”, afirma o porto-alegrense Gustavo Finkler, ao falar para o Olá Jornal sobre sua paixão, que é a música. O também escritor estará em Venâncio Aires na quinta-feira, 1º de setembro, integrando a 17ª Feira do Livro no Pavilhão São Sebastião Mártir.

Autor de obras literárias infantis como “A Família Sujo” e “A Mulher Gigante”, o gaúcho que há dez anos reside em São Paulo diz que, sem dúvida seu lado mais ativo é o de músico. “Especialmente nesses últimos dez anos. Montei um grupo chamado Cia Cabelo de Maria na capital paulista e temos trabalhado bastante tocando repertório de domínio público, música de raiz brasileira”, conta Gustavo, que em novembro chega aos 50 anos de idade.

ESCRITA

Ele conta que o lado escritor e ator era mais constante quando ainda morava em Porto Alegre e atuava de forma mais intensa no grupo “Cuidado Que Mancha”, que inclusive se apresenta na Feira com o espetáculo “A Família Sujo”, que terá sua participação. Apesar disso, Gustavo reforça que a importância, tanto da leitura como da escrita.

“A gente aprende a escrever lendo, pelo menos comigo foi assim (e continua sendo). Leio todos os dias, nem que seja um pouquinho e acho que o que as histórias fazem com a nossa imaginação é poderoso, mágico e transformador. Gosto de escritores bem-humorados, que me trazem sorrisos ao rosto em momentos inesperados da trama”.

Ao saber que obras suas serviram com inspirações para trabalhos de crianças do 8º Concurso Literário, o músico achou genial. “Porque escrever é muito solitário. A gente nunca sabe (nem antes e nem depois) como o que a gente escreve vai chegar nas pessoas. Então é muito revigorante e poderoso para mim saber que posso ser fonte de inspiração para um público tão ilustre”.

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Foto: Arquivo Pessoal

Janine Niedermeyer