Prestes a completar três anos e meio de governo, a atual gestão municipal trabalha para tirar do papel duas iniciativas que estão nos planos eleitorais. Uma delas envolve o projeto de creche noturna, para atender as crianças em turno ampliado. Segundo o prefeito Giovane Wickert (PSB), a iniciativa foi discutida nesta semana e pelo menos uma unidade escolar terá atendimento em horário diferenciado, com a possibilidade de receber crianças no período da noite. A proposta deve sair do papel ainda neste semestre.
Já a proposta de uniformes na rede municipal, inicialmente estava sendo projetada para atender todos os alunos da rede infantil do município. Entretanto, o kit tem um custo elevado e passa por avaliação. O gestor municipal não descarta implantar de forma inicial por turmas pré-definidas.
Os assuntos estão em discussão desde o ano passado de forma mais intensa na Secretaria Municipal de Educação. Conforme a chefe da pasta, Joice Battisti Gassen (MDB), a demanda por uma escola infantil na parte da noite está em avaliação e já pautou visitas à outros municípios. “Visitamos Passo Fundo que já conta com uma estrutura deste tipo, no entanto a educação deles não é integral como a nossa, o que faz com que tenham menos despesas e facilite o terceiro turno. Estamos avaliando a melhor forma de colocar a iniciativa em prática. O objetivo é de receber crianças onde os pais trabalham na parte da noite. Não será uma demanda muito grande, talvez mais no período de safra do tabaco,” explica.
A ideia em discussão é de implementar em escola de educação infantil o horário oposto ao turno integral. Ainda no ano passado houve pesquisa para avaliar a demanda por crianças que poderiam frequentar o turno estendido. Estimativas iniciais apontam que pelo menos 20 crianças poderão ser atendidas.
UNIFORMES
Inicialmente a proposta do governo era de garantir uniformes escolares para os alunos das Emeis. No total atualmente são mais de 1,6 mil alunos na rede pública. Porém, com os custos elevados, a Administração Municipal avalia iniciar o processo de distribuição por turmas. Não está descartado iniciar com os primeiros anos do Ensino Fundamental. O alto custo para a aquisição dos materiais faz o governo rever a proposta. A busca por emendas parlamentares pode ser uma alternativa ao projeto.
“Vamos avaliar todos os pontos e queremos até o fim do ano ter uma definição sobre isso,” afirma o prefeito.
Venâncio Aires também buscou referências, nas cidades de Canoas e Taquari. Se o planejamento inicial para às Emeis fosse colocado em prática, os custos poderiam alcançar os R$ 2 milhões para garantir o Kit de uniformes escolares para cada aluno matriculado.
