Movimento de greve projeta ampliação das escolas paradas em Venâncio

Olá Jornal
novembro30/ 2019

Com mais de 10 dias de paralisação, a greve dos professores estaduais entra na terceira semana. Nos últimos dias os educadores realizaram visitas nas escolas do Estado, em Venâncio Aires, que não aderiram ao movimento. A expectativa é de ampliar a participação dos profissionais e ampliar a paralisação. Os encontros são liderados pelo núcleo regional do Cpers/Sindicato.

Atualmente as escolas Monte das Tabacos, Frida Reckziegel, Adelina Isabela Konzen, Pedro Benno Bohn e João Pádua, estão paralisadas de forma integral. Parcialmente está paralisada a escola 11 de Maio. As escolas Mariante e Cônego Albino Juchen (CAJ), não aderiram.

Conforme a representante do Cpers/Sindicato na região, Marione Drebel, o movimento tem garantido resultado junto aos deputados. “Alguns parlamentares já estão solicitando a retirada da proposta de reforma do governo. Então, estamos visitando as escolas para manter a luta. Estamos defendendo a educação pública, gratuita e de qualidade.”

Nesta quinta-feira, uma caminhada iluminada foi realizada na rua Osvaldo Aranha. O objetivo dos professores foi de conversar com a comunidade e explicar os motivos da paralisação.

ESTADO
São 1.557 escolas em greve no Estado, de um total de 2.500. O governo diverge do número e diz que são 1.026. Mesmo com a diferença dos levantamentos, é a maior mobilização já registrada.

O governador Eduardo Leite (PSDB) planeja mudanças na carreira que permitiriam que os professores ganhassem o piso nacional, mas deixariam de levar para a aposentadoria as diferenças salariais por liderar turmas ou comandar escolas, por exemplo. O projeto precisa ser aprovado pelos deputados, mas a própria base de Leite, incluindo parlamentares do PSL e do MDB, anunciaram que não aprovarão o texto desta forma.

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