Moções por melhorias na VRS-816 e apoio ao prefeito de Porto Alegre em debate

Guilherme Siebeneichler
fevereiro14/ 2017

Duas moções foram aprovadas durante a reunião ordinária do Parlamento Municipal desta segunda-feira, 13. A primeira delas, proposta pelo vereador Eduardo Kappel (PP), parabeniza a decisão do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em não utilizar dinheiro público para financiar o desfile de Carnaval da capital. Segundo o progressista a decisão é responsável em um período de baixa da economia e falta de recursos para áreas essenciais na administração pública.

“É uma atitude nobre, não sou contra o Carnaval, mas precisamos priorizar os gastos públicos. Sei que estão tentando viabilizar com auxilio da iniciativa privada. Isso eu concordo, a exemplo do que o governo de Venâncio está tentando fazer,” argumenta.

O tema gerou debate entre o proponente e o vereador de oposição Tiago Quintana, que aproveitou a oportunidade para cobrar uma posição oficial da Administração Municipal para a realização do Carnaval de rua local. “Esse é o prefeito Giovane, sendo o Giovane, enrolando e deixando a indefinição. O governo precisa sinalizar às escolas de samba os recursos para garantir que se organizem.”

A discussão ocorreu horas depois de uma reunião entre prefeito e Liga Carnavalesca de Venâncio Aires, confirmando o patrocínio de R$ 75 mil da Corsan para o evento venâncio-airense. Empresas de menor porte irão auxiliar para completar os R$ 80 mil por meio da Lei Rouanet. O recurso garantirá o repasse de R$ 16 mil para as cinco escolas de samba do município.

DAER

A outra moção, de autoria do vereador Tiago Quintana (PDT) cobra do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) melhorias no trecho da VRS-816 entre Grão-Pará e Vila Palanque. A via, pavimentada, possui diversos problemas de infraestrutura. Durante a discussão da proposta, o líder de governo, Ezequiel Stahl (PTB) confirmou que o departamento estadual já estava executando melhorias no local. Uma operação tapa-buracos está sendo realizada de forma emergencial em pontos com mais necessidade.

Guilherme Siebeneichler