JTI inaugura em setembro sua primeira fábrica de cigarros na América do Sul

Olá Jornal
setembro18/ 2018

Com uma excelente estrutura administrativa e de vendas operando no Brasil e com os negócios crescendo por aqui, a Japan Tobacco International (JTI), uma das líderes internacionais de produtos de tabaco, com sede em Genebra, na Suíça, se questionou: por que importar cigarros de outros lugares? Por que não ter uma fábrica própria para suprir as expectativas não só do Brasil, mas da América do Sul?

Assim surgiu o projeto que hoje se concretiza com uma fábrica de 10mil m², com três linhas de produção, e que teve o investimento de R$ 80 milhões. A inauguração está marcada para setembro, em Santa Cruz do Sul (155 Km de Porto Alegre), cidade que acolhe grandes indústrias brasileiras e onde a JTI está desde 2009, quando iniciou sua operação com tabaco em folha.

Segundo o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da empresa, Flávio Goulart, a decisão de investir no Brasil deve-se ao fato de a base técnica e operacional existente no País atuar com excelência e também de a matéria-prima brasileira ser utilizada na fabricação das principais marcas de cigarros da companhia em todo o mundo, devido ao alto padrão de qualidade. Sobre Santa Cruz do Sul, comenta: “A JTI reconhece a importância de investir em uma bem-sucedida cidade de negócios, com uma indústria bem estabelecida e que possui pessoas capacitadas para trabalhar na indústria do tabaco.”

Antes de iniciar a operação, no mês de abril, a empresa levou mais de 50 colaboradores, entre operadores, engenheiros mecânicos e eletrônicos para treinamentos em fábricas na Rússia – o principal centro de aprendizado – Romênia, Ucrânia, Polônia e Suíça com o objetivo de prepará-los para atuar conforme a cultura operacional. Para compor o time da fábrica, foram feitas mais de 4 mil entrevistas. Além da equipe fixa no Rio Grande do Sul, há pessoas de outros países que fornecem informações e conhecimento técnico e estratégico, diferencial da empresa que está presente em 130 países e é representada por funcionários de 100 diferentes nacionalidades.

Com equipamentos fabricados na Alemanha, excelência em máquinas de cigarro, e na Itália, excelência em máquinas de embalar, a previsão é que até 2020 a estrutura seja capaz de produzir mais de 4 bilhões de cigarros das marcas Camel e Winston ao ano.

Impasse com a Anvisa está resolvido

Com grande atraso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu no dia 09 de julho a licença para que a JTI comercialize no Brasil o estoque de cigarros já fabricado. A autorização foi necessária porque as marcas Camel e Winston são internacionais. No início de julho a unidade se viu obrigada a interromper a produção devido ao atraso do órgão – que descumpriu o prazo legal – ocasionando superlotação da capacidade de armazenamento. O impasse atrasou novas contratações e causou imprevistos, mas a previsão agora é distribuir o produto estocado para que a fábrica volte a funcionar o quanto antes. Diversas lideranças interviram para agilizar o processo, já que o cigarro é um dos produtos mais tributados no País, tornando a retomada importante também para os cofres públicos.

A Japan Tobacco International no Brasil

A JTI é membro do Grupo Japan Tobacco (JT), uma das líderes internacionais de produtos de tabaco, com sede em Genebra, na Suíça. No Brasil, a JTI está presente desde 2000, quando iniciou com a comercialização de uma de suas marcas. Em 2009, iniciou sua operação com tabaco em folha quando adquiriu a Kannenberg e a KBH&C, em Santa Cruz do Sul. Atualmente, os cigarros Camel e Winston são distribuídos em 12 Estados, além do Distrito Federal. Em setembro, vai inaugurar sua primeira fábrica de cigarros na América Latina. Já em operação em Santa Cruz do Sul, teve investimento de mais de R$ 80 milhões. Com a fábrica, a JTI passará a ter todas as fases de sua cadeia de produção no Brasil; da semente de tabaco à distribuição de cigarros em pontos de venda. Com cerca de 12 mil produtores integrados de tabaco, a JTI desenvolve programas de boas práticas na agricultura, além de manter iniciativas sociais que visam à erradicação da mão de obra infantil. Alguns números:

  •  Mais de 900 colaboradores diretos
  •  1200 colaboradores safristas
  •  12 mil produtores de tabaco integrados
  •  1 unidade de compra e processamento de tabaco, em Santa Cruz do Sul (RS)
  •  1 Fábrica de Cigarros, em Santa Cruz do Sul (RS)
  •  1 Centro de Desenvolvimento Agronômico (ADET), em Santa Cruz do Sul (RS)
  •  5 Filiais de Compra de Tabaco: Sinimbu (RS), Pinhalzinho (SC), Canoinhas (SC), Pouso
  • Redondo (SC) e São Mateus do Sul (PR)
  •  13 Centros de Distribuição
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