Infectologista de Venâncio alerta: é preciso aprender com a Europa para evitar nova onda da Covid

Olá Jornal
janeiro05/ 2022

“Nós temos que levar em conta e aprender com a situação que a Europa está vivendo”, alerta a infectologista Sandra Knudsen sobre a nova onda da pandemia. Para isso, a especialista reforça a necessidade de uso de máscara, de evitar aglomerações e de vacinação. Apesar do momento de calmaria com a redução de casos do novo Coronavírus (Covid-19) em Venâncio Aires, os cuidados devem ser mantidos para impedir que uma nova onda ocorra, como o que vive a Europa.

Por lá, a situação estava como por aqui nos meses de setembro e outubro e virou de ponta-cabeça em novembro. Sandra cita como motivos o relaxamento nos cuidados como uso de máscara em locais fechados e aglomerações. “O vírus continuava circulando, sofreu mutações e agora a gente tem principalmente no Reino Unido aquele enorme número de casos de novo, então o Brasil tem que tomar muito cuidado pra isso não se repetir aqui”.

Uma delas é a variante Ômicron, que se espalhou rapidamente gerando lotação dos sistemas de saúde e novas incertezas globais. Mas embora seja altamente transmissível, a infectologista afirma que o mesmo não ocorre com a agressividade do vírus e, como todas as outras linhagens, tem apresentado casos graves e risco de óbito entre não vacinados ou não completamente vacinados, mostrando mais uma vez a importância das vacinas, destaca Sandra.

VACINA
Uma das principais preocupações é a falta de adesão à segunda e à dose de reforço da vacina. Segundo dados da última atualização do Portal da Transparência de Venâncio, em 04 de janeiro de 2022, 97,46% da população vacinável possui a primeira dose. O índice cai para 84,8% com a segunda e para 11,2% com a terceira dose.

“A população precisa entender a importância de completar o esquema com a segunda dose para as vacinas que têm essa indicação e fazer o reforço. A imunidade não é duradoura, ela não fica para sempre vai caindo com os meses. A gente tem visto aqui em Venâncio que os casos que têm evoluído para UTI são de pessoas que deveriam ter feito o reforço e não fizeram”, lamenta.

QUEM AVISA AMIGO É
A recomendação para este período de festas e de férias é cautela evitando aglomerações e encontros maiores. “Que sejam mais familiares mesmo, com pessoas que já convivem habitualmente e, principalmente, com pessoas que estejam vacinadas para que a gente evite aglomerações de muitos grupos diferentes de pessoas e que possam aumentar a chance de termos surtos de Coronavírus”.

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