Governo Municipal quer avançar em novo projeto para captação de água na cidade

Olá Jornal
janeiro16/ 2021

É no período de estiagem que a busca por alternativas para a captação de água volta ao debate em Venâncio Aires. Atualmente a principal fonte de água para abastecer a área urbana está localizada no Arroio Castelhano. Para garantir suporte, poços ajudam na pressão e pontos mais elevados. Porém, na estiagem essa volta aos debates, por conta da sua capacidade.
Na última semana o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), se reuniu com representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os problemas de abastecimento em bairros da cidade, obras de esgotamento e futuros investimentos estiveram em debate. Conforme o gestor, a pauta para investimento em novo ponto de captação de água fará parte das demandas municipais junto à estatal.

“Este é um assunto que precisa de atenção e vamos buscar formas de garantir alternativas. Essa é uma necessidade do município e vamos manter a busca por investimento nesta área,” destaca.

A Agência Nacional de Águas (ANA) já vem apontando que Venâncio Aires precisa buscar alternativas para o abastecimento desde 2017. A Corsan nos últimos anos avaliou novos pontos de captação, com a construção de barragem, um lago ou até mesmo uma adutora entre a área urbana e o Rio Taquari. Um projeto básico foi discutido, com a construção de uma barragem em Linha 17 de Junho, próximo a cascata da localidade.

A curto prazo, a estatal tem trabalhado na abertura de poços. A meta da gerência local, ainda em 2020 era de garantir até 40% da captação de água no município via poços. Atualmente, quatro unidades estão em operação na cidade. A utilização de um poço no Parque do Chimarrão também poderá ser conectada na rede principal, garantindo suporte no abastecimento no período de estiagem.

DIAGNÓSTICO
Segundo o levantamento da ANA, no mapa das águas, realizado para analisar a situação das fontes de abastecimento das cidades, divulgado no início de setembro, a Capital do Chimarrão precisa encontrar novos pontos de coleta. Atualmente, segundo o órgão federal, são bombeados do arroio Castelhano até a Estação de Tratamento de Água (ETA) 148 litros por segundo.

FOTO: Leandro Osório/AI PMVA

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