Giovane Wickert inicia governo com 80 CCS e FGS

Guilherme Siebeneichler
fevereiro02/ 2017

A contratação de pessoal da confiança do prefeito é permitida, entretanto em períodos de baixa na economia local este tipo de despesa é questionada. O novo governo fecha o primeiro mês de trabalho com 73 cargos comissionados contratados e outros sete servidores municipais com função gratificada, garantido um plus no rendimento salarial para exercer cargo de chefia.

Segundo a atual estrutura administrativa, em Venâncio Aires são possíveis contar com 165 cargos do tipo, nomeados pelo prefeito. O organograma do poder público municipal foi criado na década de 1980. Segundo o prefeito Giovane Wickert (PSB), atualmente não há previsão para novas contratações por meio de indicações. Somente no mês de janeiro o custo dos cargos ocupados foi de R$ 318 mil.

Já o pagamento da folha dos mais de 1,2 mil servidores concursados do município alcança os R$ 4,3 milhões. “Estamos atuando com cautela e analisando as necessidades e prioridades para o governo. Áreas especificas precisam de pessoas qualificadas, também que colaborem na busca por projetos e recursos ao município,” explica o gestor.

GOVERNO ANTERIOR

Segundo levantamento da secretaria municipal de Administração, o governo passado entregou a gestão com 103 cargos comissionados e em função gratificada. As rescisões de dezembro foram realizadas pelo atual gestor. Conforme o relatório, em novembro passado eram 104 cargos ocupados e indicados pelo prefeito. Em outubro este número era em 124. Já em setembro, 148 funcionários atuavam na prefeitura como comissionados ou em função gratificada.

ASSESSOR ESPECIAL

Wickert durante a campanha eleitoral prometeu não nomear secretários-adjuntos, que possuem o segundo maior salário entre os níveis de Ccs. A promessa tem sido cumprida, salvo o cargo de procurador-adjunto. Entretanto membros da oposição questionam a nomeação de pessoas para o cargo de assessor especial. Entretanto, o atual prefeito justifica que esta função já existia. “Eliminamos as despesas de uma linha salarial do município, o cargo de assessor especial de secretaria sempre existiu, inclusive era ocupado no governo passado,” argumenta.

Guilherme Siebeneichler