Frigorífico Boi Gaúcho vai expandir mercados e abrir novas vagas de trabalho

Guilherme Siebeneichler
julho05/ 2018

O Frigorífico Boi Gaúcho trabalha para ampliar a sua participação no mercado interno e buscar a exportação. Um primeiro teste foi realizado para a China. A empresa busca aprimorar os processos e garantir a abertura de mercados internacionais. No último sábado, 30, a direção da empresa reuniu imprensa, representantes comerciais, funcionários e lideranças políticas, para apresentar um vídeo institucional e prospectar o crescimento da unidade frigorífica adquirida em agosto de 2012.

Em entrevista ao Olá Jornal, o proprietário da empresa, Neri do Nascimento, confirmou que até o fim espera contar com 200 funcionários na unidade venâncio-airense. “Hoje temos 148 funcionários e nos próximos seis meses queremos aumentar o número de colaboradores. Estamos buscando novos mercados, tanto no Brasil como para exportação.”

Com capacidade instalada para o abate de 350 cabeças por dia, a unidade espera exportar até 30% desta produção. “A exportação é uma opção de mercado e estamos conhecendo esta nova oportunidade. Queremos abrir novos mercados também no estado e em outras regiões do país,” destaca.

Apesar da desaceleração da economia, Nascimento afirma que os investimentos seguirão. “Entendemos que é preciso se adequar as novas normas e buscar melhorias para o nosso produto. Não podemos pensar na crise, ela passa um dia e aí estaremos prontos para atender a demanda.”

ACESSO
Durante o encontro de sábado, o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert (PSB) destacou a importância da empresa e os projetos de exportação já iniciados. Além disso, afirmou que o governo vai continuar buscando recursos para pavimentar o acesso de produção do frigorífico. “Precisamos incentivar também quem é da nossa cidade, e vamos manter esta luta para garantir o investimento em pavimentação,” afirmou.

Segundo o gestor, são necessários cerca de R$ 2 milhões para asfaltar um trecho de 1,8 quilômetros entre a RSC-287 e a unidade de abate. A demanda faz parte do chamado Pac dos Frigoríficos, que busca incentivar o polo da proteína.

Guilherme Siebeneichler