Fim de semana foi de lançamento do “Colhe e Pague” e propriedades estarão abertas durante os fins de semana de junho

Olá Jornal
junho04/ 2018

O frio apareceu e o tempo bom predominou durante o fim de semana, o que contribuiu para lançar, com o pé direito, o Projeto “Colhe e Pague”, novidade da 2ª Edição do “Bergamoteando de Inverno” em Venâncio Aires.

A iniciativa envolve nove propriedades rurais, localizadas em diferentes pontos do interior do município que, durante os fins de semana do mês de junho, estarão abertas para visitação das 13h às 17h para a colheita paga de frutas e hortaliças da época.

De acordo com a Coordenadora do Departamento de Turismo de Venâncio, Angélica Diefenthäler, todos os envolvidos prepararam um espaço de acolhimento com chimarrão para dar as boas vindas ao público. Além da colheita, os visitantes podem conhecer a propriedade e interagir com pequenos animais. “O início foi tímido, mas a atividade é promissora. O turismo rural vem crescendo no Brasil e não seria diferente em Venâncio Aires, um município rural por excelência”, destaca.

Quem não conseguiu participar do primeiro fim de semana de programação ou até mesmo quem foi e quer conhecer outras propriedades tem a oportunidade de escolher um dos próximos sábados ou domingos do mês de junho e conhecer um pouco mais da riqueza do interior do Município.

Angélica destaca que, o sistema “Colhe e Pague” permite ao visitante a experiência da colheita de frutas e verduras fresquinhas, diretamente no pomar ou da horta. Ela ainda destaca que a orientação é que os participantes da atividade utilizem calçados apropriados, tendo em vista a caminhada por pomares, hortas e lavouras.

Segundo Angélica, para as crianças, é uma oportunidade ímpar de convívio com pequenos animais e de conhecimento, entendendo de onde vêm os alimentos.  “Nesta era tão tecnológica, acabamos nos distanciando da vida simples, de apreciar o pomar com pés carregados de frutas, de curtir uma nova cor de dálias no jardim, de comemorar o lindo dia de sol, de escutar os sons da natureza, de sentir o aroma que vem da horta e porque não dizer, de sentir-se vivo e vibrante em meio as lidas rurais”, enfatiza a Coordenadora que é uma das entusiastas na implementação e divulgação do turismo rural em Venâncio Aires.

As propriedades estão operando com dois tipos de tarifário.  Visitação somente para degustação: R$ 10 (carros) e R$ 5 (motos e bicicletas), direcionada para quem vai colher somente para consumo imediato. A outra modalidade é a visitação com colheita, com o pagamento de acordo com os produtos colhidos.

O projeto conta com o apoio do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) e Emater. Os mapas e as coordenadas geográficas para GPS estão disponíveis no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) junto ao prédio do museu, no site da Prefeitura e pelo fone/whats 998027426.

Angélica ainda comenta que cada propriedade apresenta suas singularidades, permitindo ao visitante um passeio diferente, desde a peculiar paisagem do trajeto à experiência da colheita.

Conheça as nove propriedades que integram o projeto “Colhe e Pague”:

A propriedade de Antônio e Mônica Cristina Moraes, em Linha Estrela, oferece a colheita de alfaces, morangos, bergamota e outros cítricos da estação. Um galinheiro com mais de 100 aves proporciona o recolhimento de ovos.  Complementa o cenário, um açude para pesca e dóceis ovelhas no campo.

Na propriedade de Leandro Hickmann e Carina Pires, localizada em Linha Antão, é possível o visitante ser recepcionado por um simpático casal de gansos, o Dunga e a Branca. No pomar, encontramos bergamota, laranja, limão, maracujá, chuchu, cana de açúcar e uma estufa de morangos. Em maturação, a banana chocolate e o phisalis.

Em Linha Isabel, encontramos a propriedade de Rosmar e Carmen Wessling Penck. A caminhada até o pomar é marcada por uma trilha de singular paisagem, de morros, araucárias, vegetação arbórea nativa, amoras silvestres, bananeiras, abacateiro e um pomar de cítricos. Para descansar, o jeito é sentar e comer umas bergamotas.  A família interage em dialeto alemão com os visitantes.

Na Linha Silva Tavares, o casal Rogério e Rejane Schwinn, recebe o público na Figueira Centenária. De generosa copada, a figueira abriga bancos e mesas para acomodar os visitantes, em meio a muito verde.  O local oferece locação de churrasqueiras, mirante, balanços, trilha ecológica e a colheita paga de frutas e hortaliças da estação. As crianças podem tratar as galinhas, peixes e os porquinhos.

No distrito de Vila Deodoro, o casal Clóvis e Flávia Eggers, recebe os visitantes no Mirante Lauro Erdmann. No local, venda de rapaduras, puxa-puxa e derivados do melado produzidos na agroindústria da família, bergamotas e produtos coloniais locais. O empreendimento oferece locação de churrasqueiras nos finais de semana e um espaço para chimarrão. Do alto do mirante, avista-se o município e toda a exuberância da região serrana.

Em Arroio Grande, os visitantes são recebidos por Arno e Ledi Maggioni. Além da colheita de cítricos, encontramos morangos, carambola e nozes, além de  cucas, pães e bolachas da agroindústria familiar.  Para as crianças, um divertido passeio de carroça.

As próximas propriedades, estão localizadas na região dos ervais, território de terra vermelha e berço dos primeiros ervais do município.

Na Chácara do Mel, em Linha Travessa, o casal Ilonia e Lauro Rudiger, recebem os visitantes em sua florida propriedade. Não é à toa, pois o casal é criador de meliponíneos.  Além da colheita de cítricos, os visitantes podem conhecer as diversas espécies de abelhas sem ferrão e o seu modo de organização e produção de mel.

Em Vila Palanque, o casal Sérgio e Marilene Coutinho Mees acolhem os visitantes para a colheita paga de cítricos, hortaliças, temperos diversos e PANC’s (plantas alimentares não convencionais) da época, tudo cultivado em meios ao erval.   Também há venda de conservas e compotas produzidas pela agroindústria familiar com os produtos cultivados na propriedade.

Mais adiante, quase na divisa com Linha Herval, o casal Raul Coutinho e Janaina Stein, recebe os visitantes no pomar da propriedade, oportunizando a colheita de cítricos, aipim e hortaliças. Além da experiência de tratar os peixes no açude da propriedade.

CRÉDITO: Coordenadoria de Comunicação e Marketing PMVA

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