Feira do Livro vai ser realizada no Parque do Chimarrão

Janine Niedermeyer
maio01/ 2017

A 18ª Feira do Livro de Venâncio Aires mudará de local. Tradicionalmente o evento era realizado no Pavilhão São Sebastião Mártir e neste ano será transferido para o Parque Municipal do Chimarrão. A informação foi confirmada pelo secretário de Cultura e Esportes, Saul Zart. A proposta é de diminuir despesas e garantir espaço mais amplo para visitantes e expositores.

A feira será realizada nos Ginásio de Exposições, no espaço da frente e no auditório do parque. Conforme o secretário, a decisão de transferir a realização do evento ocorreu em virtude dos custos e corte dos orçamentos. “A partir do cenário de falta de caixa optamos em levar a feira para um espaço do Município, para evitar o custo de aluguel”.

O Município também prepara esquema diferenciado de ônibus para garantir o transporte do centro para a feira. Para as escolas, que já tinham transporte para visitar o serviço seguirá o mesmo. A proposta também é de garantir espaço maior para estacionamento. “É uma forma de garantir mais segurança, no pavilhão sempre precisamos um esquema diferenciado no trânsito,” argumenta Zart.

Em média a Administração Municipal desembolsa R$ 6 mil com aluguel do pavilhão no centro. Além disso, a prefeitura também é responsável por organizar a estrutura para shows e demais demandas estruturais.

PATRONO

A feira ocorre neste ano entre os dias 31 de agosto e 03 de setembro. A realização do evento é do Sistema Fecomércio-RS/Sesc, Prefeitura Municipal, Unisc e Jornal Folha do Mate. O tema da Feira, será: “Ler para despertar”.

O patrono será o escritor Dilan Camargo, confirmado nesta semana pela organização.
O patrono da Feira tem obras de poesia e literatura infanto-juvenil publicadas, além de obras de teatro e a composição de letras musicais. Dilan Camargo é natural de Itaqui, mas passou a infância e juventude em Uruguaiana.

Sua formação é em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e nesse período frequentou diariamente a Biblioteca Pública da cidade. “Lia, principalmente, poesia. Foi quando descobri a poesia de Cecília Meireles e o seu ‘Mar Absoluto’. Foi um acontecimento que transformou a minha vida”, destaca.

Foto: Guilherme Siebeneichler/Arquivo Olá

Janine Niedermeyer