Exportações em outubro melhoram e colocam Venâncio como o 10º município exportador do RS

Olá Jornal
novembro12/ 2020

A pandemia atingiu em cheio as vendas globais, e com as exportações de Venâncio Aires não foi diferente. O principal cliente, entre os países, a China não tinha efetuado compras de tabaco, principal produto das empresas locais. Até setembro, não foram efetuados embarques para o gigante asiático. O atraso mexeu no saldo do comércio exterior de Venâncio Aires. Em outubro, as vendas internacionais de empresas instaladas no município voltaram a crescer, porém, ainda em menor escala do que a verificada no ano passado. No mês passado, foram vendidos US$ 46,6 milhões em produtos.

Com isso, o saldo de exportações no ano é de US$ 345,8 milhões. Este valor coloca a Capital do Chimarrão como o 10º município exportador do Rio Grande do Sul, representando 3,1% na participação das exportações do estado. O tabaco não manufaturado é o principal produto, representa 91% das vendas locais. Outros produtos de tabaco representam 6,4%. O restante são de vendas envolvendo refrigeradores, bombas para líquidos, aparelhos de aquecimento, artigos de transporte ou embalagens plásticas e fogos, caldeiras e churrasqueiras.

DESTINOS
Se ao longo dos últimos cinco anos a China foi o principal destino das vendas internacionais das empresas venâncio-airenses, em 2020, até outubro, o principal país comprador é a Bélgica. É para lá, que já foram comercializados US$ 63,2 milhões, crescimento de 15,8% se comparado ao ano passado. Os portos belgas são a porta de entrada para outros países europeus.

Na sequência dos destinos, aparece os Estados Unidos, que até outubro US$ 40,6 milhões, em vendas, representou 11,7% do comércio internacional das empresas de Venâncio Aires. Já o Paraguai aparece na terceira posição entre os destinos do tabaco e produtos feitos em Venâncio Aires. Entre janeiro e outubro foram vendidos US$ 36,2 milhões, representando 10,5% de participação nos negócios internacionais locais.

PROJEÇÃO
O mês de novembro deve ser de crescimento nos embarques internacionais, especialmente para os países asiáticos. A pandemia atrasou os negócios, o que deve ocorrer nos últimos meses do ano, ou até mesmo no início de 2021, a exemplo do que ocorreu em 2018, ano em que ocorreu a greve dos caminhoneiros. Os negócios no exterior da Capital do Chimarrão devem ultrapassar os US$ 450 milhões.

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