Escolas de samba e novo governo debatem o Carnaval 2017

Janine Niedermeyer
novembro26/ 2016

Os desfiles da maior festa popular brasileira em Venâncio Aires vão passar por viabilidades financeiras. Foi nessa linha de diálogo que a Liga Carnavalesca do município, ao lado de representantes de quatro escolas de samba trataram do tema com o prefeito eleito Giovane Wickert.

O encontro realizado na comunidade da Vila Freese teve a participação do atual presidente da Liga, Celson Ferreira e integrantes das agremiações Unidos das Vilas, Malandros do Ritmo, Fiel Tribo Guarani e Unidos da Vila Freese. Nesta reunião a Acadêmicos do Samba Négo não esteve presente.

Para Celson, o novo líder do Executivo Municipal demonstrou interesse de apoio a cultura popular.

“Mas deixou claro que a situação econômica é precária e não colocaria verba pública em uma situação de constrangimento, como por exemplo, a folha de pagamento comprometida e ao mesmo tempo investindo em carnaval”.

LEI ROUANET
Segundo o presidente da Liga Carnavalesca, o caminho apontado para que a ‘folia’ aconteça é manter valores de anos anteriores e incrementar a parte financeira com verbas de fora do município.

“O pessoal da Superliga de Carnaval, com sede em Porto Alegre, cadastrou um projeto para Venâncio Aires via Lei Rouanet de R$ 200 mil. Agora estamos atrás de empresas para que possam fazer essa dedução. Tem uma empresa da região que está analisando a proposta e na próxima semana teremos uma resposta”, informou Wickert.

Conforme o prefeito eleito todas as escolas de samba estão com o espírito para que o evento ocorra. “A Prefeitura fará de tudo para viabilizar, mas se não vier esse recurso fica difícil fazer o Carnaval e precisaria reduzir bastante os valores”.

O período de realização dos desfiles também foi pauta e segundo Celson, a ideia é conseguir manter a programação em fevereiro, uma vez que se percebe um movimento em muitos municípios da região para que ocorram Carnavais fora de época.

Foto: AI PMVA/ Arquivo

Janine Niedermeyer