Definição do próximo presidente da Fenachim ocorre até março

Guilherme Siebeneichler
outubro08/ 2016

Na última quinta-feira, 6, a coordenação da 14ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) apresenou o resultado financeiro do evento realizado em maio deste ano. A continuidade do modelo de gestão, realizado pela Associação Fenachim, que objetiva profissionalizar o evento segue sendo trabalhada. O novo prefeito eleito de Venâncio Aires, que já presidiu a festa em 2012, destaca que o próximo passo será definir o novo presidente, mantendo os moldes adotados neste ano. Pelo estatuto da entidade mantenedora a escolha do novo presidente precisa ocorrer até agosto do ano anterior.

A previsão de Giovane Wickert é de agilizar a organização e ter um nome para comandar a festa até o mês de março. Segundo ele, o objetivo é de garantir prazos para a organização. A próxima edição deve ocorrer em maio de 2018. “Certamente iremos manter a festa, a partir da experiência já conquistada ao longo deste período e nesta última edição. Queremos garantir tempo à coordenação, na busca por apoio e patrocinadores.”

Uma cartilha elaborada pelo Ministério Público para o gerenciamento de recursos públicos da Fenachim também será utilizada como referência. “Queremos avaliar todos os pontos assim que definirmos o novo presidente. Se reduzimos o tempo de festa, formatos e gastos. Vamos fazer um diálogo amplo também com ex-presidentes para que relatem dificuldades e pontos para aprimorar.”

CONTAS

A comissão organizadora apresentou a prestação de contas da Fenachim 2016.  O saldo positivo da festa – relação entre as receitas e despesas – foi de R$ 270.503,29, valor integralmente revertido a investimentos no Parque Municipal do Chimarrão, resultando em equilíbrio financeiro.

Ao todo, a edição que marcou os 30 anos da Festa com Sabor do Rio Grande teve um total de despesas de R$ 1.118.670,31, enquanto a receita foi de R$ 1.389.173,60. A maior entrada de recursos foi com locações (pontos de alimentação, estacionamento e parque de diversões), seguida por patrocínios e subvenções – sendo R$ 280 mil de repasse da Prefeitura –, venda de ingressos, festa da escolha das soberanas e receitas financeiras.

Guilherme Siebeneichler