Consultoria fará análise dos cemitérios municipais

Guilherme Siebeneichler
julho07/ 2017

Há pelo menos 10 anos Venâncio Aires vive uma crise no serviço de sepultamento público. Com os cemitérios municipais lotados, a busca por alternativas envolveu secretarias e investimentos. Agora, com o objetivo de encontrar soluções definitivas, a Prefeitura de Venâncio Aires contratará consultoria para analisar diversos pontos da estrutura e buscar ações efetivas a longo prazo.

O projeto de lei sugerindo a abertura de crédito para garantir esse contrato foi aprovado na sessão desta segunda-feira, 3. A proposta tem o custo de R$ 15 mil e será efetuada pela secretaria municipal de Obras e Serviços Públicos. Em média são registrados por ano 500 óbitos no território venâncio-airense, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Buscando ampliar a capacidade das áreas de sepultamento públicas, a prefeitura prepara uma contratação que fará análise dos cemitérios e as opções que poderão garantir novos espaços. Segundo o matéria aprovada na noite desta segunda-feira, e relatada pela vereadora Sandra Wagner (PSB), a proposta é de criar ações para os próximos 20 anos. “Essa consultoria objetiva dar suporte para a tomada de decisões e deve envolver o estudo da condição atual dos cemitérios em diversos aspectos, operacionais, administrativos, financeiros, legais, ambientais e a possibilidade de parcerias.”

Com base na consultoria a Administração Municipal terá acesso a um relatório contendo informações que servirão como sugestão para melhorar o serviço público dos cemitérios. A proposta é de atualizar a legislação, regulamentação operacional e ações para a manutenção dos espaços públicos. Os serviços deverão contemplar a projeção de ocupação e expansão para as próximas duas décadas.

Com todos os dados a prefeitura espera melhorar a estrutura e áreas existentes para os sepultamentos.
O debate sobre um novo cemitério não tem avançado, apesar da prefeitura ter adquirido área de terras no bairro Santa Tecla, em 2013, para iniciar o projeto. Os custos elevados e o licenciamento ambiental deixaram a proposta sem interesse público.

Guilherme Siebeneichler