Audiência pública discute criação de Comunidade Terapêutica para dependes químicos em Venâncio

Olá Jornal
junho21/ 2018

Nesta quarta-feira, 20, a Câmara de Vereadores sediou audiência pública para discutiu a prevenção às drogas, bem como a rede de atendimento para receber dependentes químicos. Além de autoridades municipais, vereadores, prefeito e vice, 45 pessoas da comunidade participaram dos debates.

O debate contou com a participação do psicólogo, especialista em dependência química, Ricardo Valente. Ele destacou ações realizadas em comunidades terapêuticas, e a sua importância para colaborar no tratamento da dependência química.  “Quanto mais oferta de serviços para os pacientes, maiores as chances de recuperação do vício. As comunidades terapêuticas são alternativa, e integrando o sistema único de saúde, podem garantir bons resultados.”

A audiência foi solicitada pelo vereador Ezequiel Stahl (PTB). Na sua fala, o parlamentar destacou a necessidade de buscar alternativas para o tratamento desta doença. “Nós como representantes públicos precisamos pensar em alternativas para este tipo de tratamento. Por isso precisamos discutir este assunto.”

Ao final do encontro o prefeito Giovane Wickert (PSB) confirmou que o Município estuda a implantação de uma unidade para terapias, buscando ampliar os serviços de auxílio aos dependentes. Uma visita à Cachoeirinha, na região metropolitana, onde existe uma comunidade terapêutica mantida pelo poder público. “Estamos dispostos a buscar um modelo que possa ser implantado no Município. É fundamental buscar conhecimento e quais caminhos existem para auxiliar neste tipo de doença.”

Atualmente Venâncio Aires possui um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) que poderá ser integrado ao sistema de suporte ao espaço de tratamento.

O Município avalia o repasse de uma área para a criação de um local de suporte e tratamento de pessoas que querem buscar apoio. Conforme Valente, que é representante da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract), a média de recuperação de dependentes é de até 40%, ou seja, de cada 10, quatro possuem recuperação após o tratamento.

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