A comunidade Venâncio-airense conheceu na noite desta quarta-feira, 22, os trajes típicos que serão usados pelas soberanas da 16ª Fenachim (Festa Nacional do Chimarrão), a rainha Veridiana Röhsler e princesas Alexandra Keller e Lavínia Giehl. Em evento na Travessa São Sebastião Mártir, dentro das programações de Natal, o trio divulgou as criações da estilista Luana Sehn.
Com referências à planta da erva-mate, através das folhas, flores e frutos, as peças enaltecem o legado deixado pelos índios guaranis através do chimarrão. “O traje carrega a representação histórica da herança dos povos, sua miscigenação e sua cultura, presentes através de traços estilizados e com inspirações que partiram do sentimento de honrar o legado que os indígenas nos deixaram, bem como o símbolo principal da nossa festa”, destaca Luana.
As origens do chimarrão são evidenciadas nas roupas através de cores, pedrarias e bordados característicos e exclusivos. Representando a hospitalidade e a amizade do povo gaúcho, as peças têm a essência nativa da cultura local. A cor branca como base traduz a paz das rodas de chimarrão. O marrom representa a mãe terra e o cultivo da nossa valiosa erva-mate. O vermelho imponente remete à força, garra e coragem do povo gaúcho, com a união de culturas que constrói nossa história. Como adornos, os trajes possuem lenços no pescoço, em forma de colar, fazendo referência à bandeira do Rio Grande do Sul, em amarelo, vermelho e verde.
Trazendo detalhes irreverentes à peça, o traje tem uma sobressaia inspirada na vestimenta típica indígena, em forma de ‘chiripá saia’, com detalhes e franjas, que também representam a essência do índio e a nossa herança cultural. Ainda, os bordados e arabescos destacam o chimarrão, através de um aspecto elegante e sofisticado em pedrarias, com marcas exclusivas da 16ª edição da Festa com o sabor do Rio Grande.
Os trajes típicos serão utilizados pelas soberanas em passeios de divulgação da Fenachim 2022, que ocorre de 5 a 8 e de 11 a 15 de maio, no Parque Municipal do Chimarrão, em Venâncio Aires.
CRÉDITO: AI PMVA