Capitão Rodrigo voltará à Venâncio com a Ópera-Rock

Janine Niedermeyer
agosto10/ 2016

A banda Capitão Rodrigo já tem data marcada para voltar à Venâncio Aires. O grupo de Porto Alegre retornará após um hiato de três anos e meio, desta vez com seu maior projeto, a ópera-rock Capitão Rodrigo – A Saga de um Homem Comum.

O espetáculo que estreiou no fim de maio de 2015, além de já ter passado por cidades gaúchos, foi aos municípios de outros cinco estados brasileiros, como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Indicada em 5 categorias de premiação no Prêmio Açorianos 2015, venceu a de Melhor Produção.

O Sesc do município, apoiador cultural do evento, confirmou no início da semana a vinda do espetáculo para 15 de setembro, às 20h no auditório do Colégio Gaspar Silveira Martins. Viabilizado com recursos do edital Pró-cultura RS FAC ‘juntospelacultura’ de 2015, a atração será gratuita para o público.

Como existe um número limitado de espaços no auditório, haverá próximo da data, a retirada de senhas na unidade do Sesc de Venâncio. A sugestão é de que no ato seja doado 1kg de alimento não perecível, para o projeto Mesa Brasil.

A SAGA

Como o próprio grupo define, A Saga de Um Homem Comum, é uma sátira da sociedade contemporânea, abordando de forma criativa e bem-humorada as injustiças sociais. Gaita, poesia e guitarras distorcidas são os ingredientes que fazem dessa banda um enigma indecifrável.

O número, composto por 11 músicas autorais, é centrado na vida de Pompeu Homero, um anti-herói nos moldes de João do Santo Cristo, da música Faroeste Caboclo. Depois de uma decepção amorosa, Pompeu se torna um justiceiro que extermina políticos corruptos e padres pedófilos. No princípio, torna-se tão popular que consegue entrar no Big Brother, mas logo perde o rumo.

Rafa Cambará, Nando Rossa, Juliano Rossi, Cuba Cambará, Eduardo Schuler e Gilberto Oliveira é que fazem o espetáculo ocorrer no palco. Quando veio pela último vez à Capital do Chimarrão, em março de 2013, a Capitão Rodrigo trouxe o show “O Rock Além da Música”, para cerca de 800 pessoas na Sociedade de Leituras.

Janine Niedermeyer